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O movimento Hip Hop organizado do Ceará/ MH2O –CE (1990-1995).

Tipo de documento:
Dissertação de mestrado

Autor:
Francisco José Gomes Damasceno

Orientador:
Yvone Dias Avelino

Local:
PUC-SP

Data:
1997

Publicação - Livros / Artigos

Assunto:
Estudo sobre a organização cultural e política dos negros em Fortaleza, através da análise do Movimento Hip Hop Organizado do Ceará, que surge nos anos 1990.

Palavras-chave:
Década de 1990; Hip Hop; Negros; MH2O –CE; Ceará

Resumo:
A sutil diferenciação que o MH2O propõe para o Hip Hop é a “organização” do movimento. Esta organização residiria em uma forma de estruturação inusitada para este em todo o mundo. Entre os anos 1990 e 1995, a entidade se estrutura e desenvolve sua atuação na cidade de Fortaleza. Divulgando suas manifestações – dançando, cantando e grafitando nos diversos bairros; articulando-se politicamente – conseguindo o reconhecimento, aliando-se a partidos de esquerda; e atuando socialmente – desenvolvendo trabalhos comunitários a partir de suas posses; constituindo-se como força política e social.

Fontes:
Jornais:
• O povo. 1975-95
• Tribuna do Ceará. 1985-95
• Diário do Nordeste. 1985-95
• O Estado de São Paulo (Anos diversos: material do banco de dados do jornal O Povo)
• Folha de São Paulo (Anos diversos: material do banco de dados do jornal O Povo)
•Jornal do Brasil (Anos diversos: material do banco de dados do jornal O Povo)
•O Globo (Anos diversos: material do banco de dados do jornal O Povo)

Revistas:
• Veja. 1990-95
• Isto é. 1990-95
• Bizz (Datas diversas do arquivo pessoal do rapper Ligado)
• DJ Sound (Datas diversas do arquivo pessoal do rapper Ligado)

Entrevistas:
• Coordenação do MH2O – CE. Set. de 1994.
• Eletric Beat. Set. de 1994.
• Street boys. Set. de 1994.
• Território Banto. 12/5/1996.
• Conexão racial. 11/5/1996.
• Realidade em cadeia: 26/2/1996.
• Coordenação do MH2O. 26/2/1996.

Mais de 15 letras de rap usadas, entre elas da(o): Conexão racial, Realidade em cadeia, Território banto, Street boys,Conscientes do sistema, Ataque frontal, CN 3, CN 3 e Poeta, MC B, Titio e Cachorrão, Flip Flap, B. Girl e Rainha, MC Blackout.

Bibliografia específica:
BAKTHIN, Mikhail. A cultura popular na Idade Média e no Renascimento. São Paulo, Hucitec/UnB, 1993.
BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política: ensaio sobre literatura e história da cultura. São Paulo, Brasiliense, 1985.
BOSI, Alfredo. Dialética da colonização. SP, Cia das Letras, 1994.
FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Rio de janeiro, Graal, 1985.
HOBSBAWM, Eric. A era dos extremos: o breve século XX (1914-1991). São Paulo, Cia. das Letras, 1995.
HOBSBAWM, Eric. A história social do jazz. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1990.
IANNI Otávio. O jovem radical. In: BRITO, S. Sociologia da juventude I. RJ, Zahar, 1968.
LE GOFF, Jacques (org.). A história nova. São Paulo, Martins Fontes, 1990.
MORIN, Edgard. A cultura de massas no século XX – o espírito do tempo. RJ, Forense, 1969.
NAPOLITANO, Marcos. Representações políticas no movimento Diretas-Já. In: Revista Brasileira de História. n. 29. Representações. SP, ANPUH/CONTEXTO, 1995.
ORTIZA, Renato e outros. Telenovela. História e produção. SP, Brasiliense, 1991.
SEVCENKO, Nicolau. História, cultura e representação. In: Projeto História 10 – História e cultura. Revista de História da PUC/SP. s/d.
THOMPSON, E. P. A miséria da teoria ou um planetário de erros. RJ, Zahar, 1978
VEYNE, Paul. Como se escreve a História. Lisboa, Edições 70, s.d.