O grupo “Música Viva”: uma reflexão sobre a cultura.

Dissertação de mestrado

Carlos Eduardo dos Reis

Déa Ribeiro Fenelon

PUC-SP

1991

Estudo sobre o grupo Música Viva e a relação deste grupo com a cultura e a arte que eram produzidas no Brasil na primeira metade do século XX.

1937-1945; Grupo Música Viva; Educação Musical; Biografia; Brasil.

Reflexão sobre a cultura, tomando como objeto central de análise, as atividades do grupo Música Viva, no período de 1937-1950. Aborda a trajetória do grupo através da análise dos seus principais documentos e de que forma conceitos como modernidade e nacionalismo se articulam no discurso do grupo, e seus desdobramentos na concepção da cultura. Desenvolve reflexão sobre a questão nacionalismo e dodecafonismo, situando historicamente a origem desses movimentos, e a forma que o debate em torno dessas questões se deram no Brasil no referido período. Levanta-se o problema da arte social e os aspectos econômicos do consumo da música no Brasil. Partindo da análise do conceito de arte funcional, procura mostrar como este conceito evolui dentro de uma abordagem acerca da cultura, tentando perceber como esse discurso a respeito da arte e da cultura se despolitiza, adquirindo feições outras dentro da ótica imposta pela existência e configuração de uma indústria de bens de consumo cultural. Levanta algumas questões acerca de uma das principais preocupações do grupo Música Viva – a educação musical – a forma pela qual a educação se articula com a questão da cultura e sua importância na definição de uma política cultural no Brasil.

Não especificadas.

MARIZ, Vasco. História da música no Brasil. 2a ed. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1983.
Revista Brasileira de História. São Paulo, v. 8, n. 15, pp. 112-113, set. 1987, fev. 1988 – “Arte e Estado – música e poder na Alemanha dos anos 30” – Arnaldo D. Contier.
SQUEFF, E. e WISNIK, José M. O nacional e o popular na cultura brasileira – música. São Paulo, Brasiliense, 1982.