"Envolto em tempestade": João Apolinário e as musicalizações de seus poemas no Brasil e em Portugal (1949-1974)

Dissertação de mestrado

THALES REIS ALECRIM

TANIA DA COSTA GARCIA

UNESP

2020

João Apoli-nário Engajamento e Expectativa Revolucionária Poesia Crítica Canção

Texto em formato digital: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=9779560

O presente trabalho aborda a produção escrita de João Apolinário e as musicalizações dos seus poemas, tanto em Portugal, como no Brasil. Sua produção foi matizada por questões específicas em cada país. Em Portugal, dialogou com a estética do neorrealismo e engajou-se no embate contra o Estado Novo (1926-74). No Brasil, escreveu manifestos estético-ideológicos, valorizou a prática teatral, atentou para as dinâmicas culturais brasileiras e os debates do “longo modernismo”. Lá e cá,algumas constantes marcam sua obra, como a insistência na prática do engajamento e na expectativa revolucionária, mediadas por uma percepção específica do tempo histórico. Dos dois lados do Atlântico, músicos brasileiros e portugueses apropriaram-se de sua obra, musicalizando alguns de seus poemas. Nosso propósito é examinar a obra de Apolinário com o intuito de observar as nuances do engajamento, da expectativa revolucionária e da sua percepção sobre o tempo histórico. Debateremos com os marcos teóricos da História Transnacional, pois as ideias que abordamos extrapolam as fronteiras nacionais e produzem práticas e representações diferentes em cada país.

Livros
APOLINÁRIO, João. Morse de Sangue. Porto, 1955. _________________. O Guardador de Automóveis. Porto, 1956. _________________. Primavera de Estrelas. Porto, 1961. _________________. 25 de Abril de 1974 Portugal Revolução Modelo. São Paulo: Nórdica,
1974
Críticas teatrais
Arquivo Público do Estado de São Paulo: APOLINÁRIO, João. Minha Opinião. Última Hora,
A Crítica de João
Apolinário: memória do teatro paulista de 1964 a 1971. Vol. 1. São Paulo: Imagens, 2013, p.
50.
Arquivo Público do Estado de São Paulo: APOLINÁRIO, João. Validade do teatro. Última
: VASCONCELOS, M. A Crítica de
João Apolinário: memória do teatro paulista de 1964 a 1971. Vol. 1. São Paulo: Imagens, 2013, p. 113.
Arquivo Público do Estado de São Paulo: APOLINÁRIO, João. Prefácio a obra de Plínio
Marcos. Última Hora, São Paulo, 12 jun.
M. A Crítica de João Apolinário: memória do teatro paulista de 1964 a 1971. Vol. 1. São
Paulo: Imagens, 2013, p. 321.
Arquivo Público do Estado de São Paulo: APOLINÁRIO, João. Oh! Oh! Oh! Minas Gerais, no Auditório Itália de 1968. Última Hora, São Paulo, 01 ab o:
VASCONCELOS, M. A Crítica de João Apolinário: memória do teatro paulista de 1964 a
1971. Vol. 1. São Paulo: Imagens, 2013 , p. 408.
Arquivo Público do Estado de São Paulo: APOLINÁRIO, João. A revolução no teatro:
direitos e deveres da crítica. Última Hora, São Paulo, 22 jul. 1968.
VASCONCELOS, M. A Crítica de João Apolinário: memória do teatro paulista de 1964 a
1971. Vol. 1. São Paulo: Imagens, 2013, p. 29.
Arquivo Público do Estado de São Paulo: APOLINÁRIO, João. A revolução no teatro:
generalidades sobre o que é popular. Última Hora, São Paulo, 24 jul. 1968. AEL: Pasta
ivro: VASCONCELOS, M. A Crítica de João Apolinário: memória do teatro
paulista de 1964 a 1971. Vol. 1. São Paulo: Imagens, 2013, p. 458.
Arquivo Público do Estado de São Paulo: APOLINÁRIO, João. Sartre na fronteira do
amadorismo. Última Hora, São Paulo, 17
VASCONCELOS, M. A Crítica de João Apolinário: memória do teatro paulista de 1964 a
1971. Vol. 1. São Paulo: Imagens, 2013, p. 476.
Arquivo Público do Estado de São Paulo: APOLINÁRIO, João. O teatro é uma revolução em
marcha : VASCONCELOS, M. A Crítica de João Apolinário: memória do teatro paulista de 1964 a 1971. Vol. 1. São
Paulo: Imagens, 2013, p. 32.
205
Arquivo Público do Estado de São Paulo: APOLINÁRIO, João. Os monstros. Última Hora,
A Crítica de João
Apolinário: memória do teatro paulista de 1964 a 1971. Vol. 2. São Paulo: Imagens, 2013, p.
61.
Arquivo Público do Estado de São Paulo: APOLINÁRIO, João. Uma pausa no meio dos
nossos (deles) anacronismo teatrais. São Paulo: Última Hora, 17 dez. 1970. AEL: Pasta
org). A Crítica de João Apolinário: memória do teatro
paulista de 1964 a 1971. Vol. 2. São Paulo: Imagens, 2013, p. 369.
Arquivo Público do Estado de São Paulo: APOLINÁRIO, João. As contradições da
temporada entre a produção e o consumo. São Paulo: Última Hora, 24 dez. 1970. AEL: Pasta
A Crítica de João Apolinário: memória do teatro
paulista de 1964 a 1971. Vol. 2. São Paulo: Imagens, 2013, p. 374.
Arquivo Público do Estado de São Paulo: APOLINÁRIO, João. Qual é o teatro necessário ao
nosso subdesenvolvimento?. :
VASCONCELOS, M. A Crítica de João Apolinário: memória do teatro paulista de 1964 a
1971, p. 378-379.
Arquivo Público do Estado de São Paulo: APOLINÁRIO, João. Qual é, afinal, essa minoria
para quem se produz teatro?. Última Hora, São Paulo, 15 jan. 1971.
Livro: VASCONCELOS, M. A Crítica de João Apolinário: memória do teatro paulista de
1964 a 1971. Vol. 2. São Paulo: Imagens, 2013, p. 384.
Arquivo Público do Estado de São Paulo: APOLINÁRIO, João. Você imagina quantos
milhares de espectadores vão ao teatro?. Última Hora, São Paulo, 20 jan. 1971. AEL: Pasta
A Crítica de João Apolinário: memória do teatro
paulista de 1964 a 1971. Vol. 2. São Paulo: Imagens, 2013, p. 388.
Discos
BETHÂNIA, Maria. BUARQUE, Chico. Chico Buarque & Maria Bethânia ao vivo. Rio de
Janeiro: Phonogram/Philips, 1975.
CÍLIA, Luís. La PoésiePortugaise De Nos Jours Et De Toujours Nº1. Moshé-Naïm, 1967. __________. Contra A Ideia Da Violência, A Violência Da Ideia. Le Chant Du Monde, 1973.
FANHAIS, Francisco. Cantilena. Orfeu, 1969.
RIBAS, Paula. Fados Brasileiros. Discos Marcus Pereira, 1974.
RIBAS, Pa Portugal Hoje. Discos Marcus Pereira, 1974.
SECOS & MOLHADOS. Secos & Molhados. Continental, 1973. ____________________. Secos & Molhados. Continental, 1974.