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Música e civilização: a atividade musical no Rio de Janeiro oitocentista (1808-1863)
Tipo de documento:
Dissertação de mestrado
Autor:
Renato Aurélio Mainente
Orientador:
Jean Marcel Carvalho França
Local:
UNESP
Data:
2012
Publicação - Livros / Artigos
Palavras-chave:
Música - Séc. XIX - História e crítica Música e histó-ria OPERA (Coo-perativa) História
Resumo:
Texto em formato digital: https://repositorio.unesp.br/handle/11449/93236
No decorrer do século XIX, a música e o teatro lírico ocuparam lugar de destaque no cenário musical do Rio de Janeiro. Após o desembarque da corte portuguesa, em 1808, a cidade assistiu a inauguração de novos teatros e passou a receber a presença de músicos e companhias líricas estrangeiras, possibilitando um contato com óperas e peças musicais de sucesso na Europa. Embora apresentando um leve declínio entre as décadas de 30 e 40 do oitocentos, a atividade musical continuou ocupando um espaço privilegiado na sociedade fluminense, figurando também nas páginas de diversos periódicos do período. Em tais textos, os escritores e colunistas abordavam os mais variados relacionados à música, desde a programação teatral até a descrição do ambiente dos teatros e comportamento dos espectadores. Entre as principais tópicas, estava a preocupação com o desenvolvimento de uma música de inspiração nacionalista, ideal que culminou com a fundação da Imperial Academia de Música e Ópera Nacional em 1857. No âmbito dessa instituição, um número significativo de óperas nacionais foi levada aos palcos da cidade. É objetivo desse trabalho, portanto, analisar os artigos e crônicas acerca da música publicados em jornais e revistas oitocentistas, juntamente com os libretos de óperas nacionais produzidas no período, buscando identificar os principais tópicos presentes nestes textos; isto é, identificar os principais critérios de análise e expectativas dos homens de cultura do período em relação à atividade musica, e, principalmente, à produção de uma música de inspiração nacionalista
Fontes:
Documentos:
Libretos de peças líricas:
- Libretos disponíveis em: http//www.iar.unicamp.br/cepab/libretos/libretos.htm
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GUMIRATO, Francisco. O Vagabundo ou A Infidelidade, Sedução e Vaidade Punidas.
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Coleção de Leis do Império do Brasil, Tomo X, Parte II. Rio de Janeiro: Typografia
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Disponíveis em:
http://www2.camara.gov.br/atividadelegislativa/legislacao/publicacoes/doimperio/colecao1.html. Acesso em: 01/11/2010.
Viajantes:
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PENA, Martins. Folhetins: a semana lírica. Rio de Janeiro: Instituto Nacional do Livro,
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O Patriota: jornal literário, político e mercantil do Rio de Janeiro (1813-1814).
O Espelho Diamantino: periódico de literatura, belas artes, teatro e moda (1827).
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Revista Nitheroy (1836).
O Correio das Modas: jornal crítico e literário das modas, bailes, teatros, etc. (1839).
O Gosto: jornal de teatros, literatura, modas, poesia, musica e pintura (1843).
A Borboleta: periódico miscelanico (1844).
O Belchior: político (1844).
A Lanterna Magia: periódico plástico-filosófico (1844/1845).
O Artista: publicação semanal sobre teatros (1849).
O Beija Flor: Jornal de Instrução e Recreio (1850).
Guanabara: artística, cientifica e literária (1850).
O Bodoque Mágico: periódico satírico original (1851).
O Clarim dos Theatros: publicação crítica (1851).
O Corsário Vermelho: jornal literário e de crítica teatral (1851).
O Montanista: publicação crítica sobre teatros (1851).
O Orsatista: publicação crítica sobre teatros (1850/1851).
Revista Brazileira: jornal de ciências, letras e artes (1857).
O Espelho: revista semanal de literatura, modas, indústria e artes (1859).
Jornal da Sociedade Philomatica (1859).
O Paiz (1860).
Revista Teatral: jornal diletante, variado e imparcial (1860).
Entreacto: jornal ilustrado com retratos e caricaturas (1860).
Revista Popular: noticiosa, cientifica, industrial, história, literária, artística, etc. (1859/1862).
Dom Pedro II (1871).
Merrimac: publicação hebdomadária, humorística, crítica, satírica e literária (1873).