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ROCK CÁ, ROCK LÁ: a produção roqueira no Brasil e em Portugal na imprensa – 1970/1985

Tipo de documento:
Tese de Doutorado

Autor:
PAULO GUSTAVO DA ENCARNACAO

Orientador:
AUREO BUSETTO

Local:
UNESP

Data:
2015

Publicação - Livros / Artigos

Palavras-chave:
Rock – Bra-sil Rock – Portu-gal Imprensa Política e cultu-ra Música e juventude.

Resumo:
Texto em formato digital: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=2758180

Esta tese de doutoramento trata e reflete histórico-comparativamente sobre o significado de se produzir rock no Brasil e em Portugal entre 1970 e 1985, bem como sobre o papel desempenhado pelo gênero e seus produtos no interior do debate e embate cultural-político, então perpassados por dicotomias como nacional/estrangeiro e alienado/politizado. Quadro histórico, cuja compreensão e possíveis explicações plausíveis nos possibilitam conhecer, compreender e interpretar algumas canções roqueiras investidas de críticas à vida social e política tanto brasileira quanto portuguesa, ambas marcadas, à época, por ditaduras e processos de redemocratização. Assim, buscamos conhecer e compreender historicamente como o rock, de maneira geral, foi visto e definido tanto por roqueiros quanto por diversos agentes do campo cultural e da mídia. De igual modo, cuidamos das visões e apreciações que roqueiros, agentes culturais e midiáticos lançaram sobre o rock, dentro de uma lógica da “marginalidade” e à luz de estereótipos relativos à rebeldia juvenil e violência – fosse esta advinda do universo roqueiro, fosse impingida a ele por agentes e instituições sociais e políticas diversas. E enfocamos, de um lado, como no Brasil e em Portugal o rock e seus agentes se posicionaram no debate cultural-político que, entre outras questões, se ocupou com tentativas de definição do gênero como nacional ou estrangeiro, e, de outro, as maneiras com que roqueiros brasileiros e lusitanos e suas canções integraram embates que procuravam identificar o rock como alienado ou politizado; sempre sem perder de vista as ações de diversos agentes culturais e da mídia relativas a tais quadrantes. Tal caminho nos permite defender a tese de que o rock produzido em língua portuguesa, no Brasil e em Portugal, desde os anos 1950 passava por um processo de nacionalização que culminaria, a partir da década de 1970 e, com especial destaque, na primeira metade dos anos de 1980, no denominado rock nacional; o qual expressou mensagens com críticas políticas e sociais tanto às realidades nacionais quanto à mundial, tornando-se, assim, um catalisador e um difusor de anseios e visões de mundo de uma parcela da juventude de ambos os países

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