> Banco de Dados - História e música na universidade
O encontro do teatro musical com a arte engajada de esquerda: em cena, o Show Opinião (1964)
Tipo de documento:
Tese de Doutorado
Autor:
Oliveira, Sírley Cristina
Orientador:
Ramos, Rosangela Patriota
Local:
UFU/MG - DH
Data:
2011
Publicação - Livros / Artigos
Palavras-chave:
Resistência Política Ditadura Mili-tar Show Opinião
Resumo:
Texto em formato digital: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/16292
A presente pesquisa buscou construir um diálogo entre Arte e Sociedade partindo do espetácu-lo musical Show Opinião realizado em 1964 pelo Grupo Opinião e pelo Teatro de Arena de São Paulo na cidade do Rio de Janeiro. O musical de Oduvaldo Vianna Filho, Paulo Pontes e Arman-do Costa marcou a cena teatral brasileira não só pelo caráter inovador de sua dramaturgia, mas por ter sido a primeira experiência artística que criticava abertamente o regime de exceção que se instaurara no Brasil em 1964. Ao discutir problemas políticos e questões culturais da sociedade brasileira da década de 1960, o Show Opinião vem romper com a ideia de que o tea-tro engajado e comprometido politicamente é apenas o teatro sério, didático, esquemático e que obviamente não faz rir. Nesta tese, as intervenções da música popular brasileira, do riso, das situações cômicas, dos inusitados personagens tipos e de outros elementos fantasiosos e ficcionais da cena teatral serão entendidas e valorizadas como instrumentos políticos de resis-tência capazes de suscitar a plateia para o debate e intervenções que levem ao questionamento das arbitrariedades políticas perpetradas pelo Golpe Civil Militar em 1964. Embora o Show Opi-nião seja uma referência importante na cena teatral da década de 1960, muitas polêmicas sur-giram acerca de sua apresentação. O espetáculo, estruturado a partir de fontes da cultura popu-lar e da música brasileira participante em plena ascensão no mercado radiofônico e fonográfico do País , foi compreendido por críticos, intelectuais e jornalistas como uma manifestação ro-mântica e acolhedora do povo sofredor. Acrescente-se, ainda, que a presença assídua da música popular em cena, fez com que muitos interpretassem o musical como uma mercantilização da luta política que se construía no País. Diferentemente dessas proposições, esta tese parte da hipótese de que o Show Opinião é uma importante manifestação de resistência política e orga-nizada contra o Golpe Civil Militar instaurado em 1964. Mas, para que se constitua como uma manifestação de resistência argumenta-se que o espetáculo não pode ser compreendido apenas sob o impacto do Golpe. Assim, as matrizes do musical politicamente engajado se encontram na tradição do Teatro de Revista do século XIX, a partir da valorização do riso, do cômico, da ironia e da música; no Centro Popular de Cultura da UNE, que, com suas produções artísticas e estéti-cas voltadas para a valorização da cultura popular, não cansou de lançar mão de elementos lúdi-cos, fantasiosos, cômicos e musicais para politizar a cena teatral; no restaurante Zicartola, palco da tradicional música popular brasileira samba, xote, baião , uma casa aglutinadora de intelec-tuais e artistas dispostos a enfrentar a ditadura. Por fim, o engajamento político do Show Opini-ão se completa com as experiências artísticas e estéticas do teatro alemão, cujas referências se encontram em Bertolt Brecht e Erwin Piscator, a partir da valorização da música, do gesto, do estranhamento e da revista em cena. Por agregar no palco uma forma estética inovadora texto teatral aliado à música de protesto e a fontes populares a um conteúdo explicitamente político, esta tese argumenta ser o Show Opinião uma manifestação de resistência aos acontecimentos políticos de 1964.
Fontes:
TEXTO TEATRAL E PROGRAMA DO ESPETÁCULO
COSTA, Armando; FILHO, Oduvaldo Vianna; PONTES, Paulo. Opinião. Rio de Janeiro.
Edições do Val, 1965. (Acervo Funarte)
PROGRAMA DO SHOW OPINIÃO. Rio de Janeiro: Funarte, 1964.
DISSERTAÇÕES & TESES:
ALMEIDA, Mariângela Ribeiro de. A Canção como Narrativa: o discurso social na
MPB (1965-1975). 2005. Dissertação (Mestrado) – Instituto de Filosofia e Ciências
Humanas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2005.
CRUZ, Cláudia Helena da. Encontros Entre a Criação Literária e a Militância
Política: Quarup (1967) de Antônio Callado. 2003. Dissertação (Mestrado em História
Social) – Programa de Pós-Graduação em História, Universidade Federal de Uberlândia,
Uberlândia, 2003.
DUMONT, Beatriz. Um Sonho Interrompido: o Centro Popular de Cultura da UNE,
1961-1964. 1990. Dissertação (Mestrado em História) – Universidade Federal do Rio de
Janeiro, Rio de Janeiro, 1990.
GOLDFEDER, Sônia. Teatro de Arena e Teatro Oficina – O Político e o
Revolucionário. 1977. Dissertação (Mestrado em Ciência Política) – Departamento de
Ciências Sociais, Universidade de Campinas, IFCH/UNICAMP, Campinas, 1977.
MARQUES, Fernando. “Com os séculos nos olhos” – teatro musical e expressão política
no Brasil, 1964-1979. 2006. (Doutorado em Literatura Brasileira) – Universidade de
Brasília, Brasília, 2006. Disponível em: <
NAPOLITANO, Marcos. Seguindo a Canção: Engajamento Político e Indústria Cultural
na Trajetória da Música Popular Brasileira (1959-1969). 1998. Tese (Doutorado em
História Social) – Programa de História Social, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências
Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1998.
OLIVEIRA, Sírley Cristina. A Ditadura Militar (1964-1985) à Luz da Inconfidência
Mineira nos Palcos Brasileiros: Em Cena Arena Conta Tiradentes (1967) e As
Confrarias (1969). 2003. Dissertação (Mestrado em História Social) – Programa de Pósgraduação em História, Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2003.
PINTO, Davi de Oliveira. A Música-Gestus nos espetáculos Esta Noite Mãe Coragem,
Um Homem é um Homem e Nossa Pequena Mahagonny. 2008. Dissertação (Mestrado)
– Escola de Belas Artes/UFMG, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte,
2008.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 262
SANTOS, Cláudia Regina dos. Opera do Malandro de Chico Buarque: História,
Política e Dramaturgia. Dissertação (Mestrado em História Social) – Instituto de História,
Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2002.
SOARES, Michelle. Resistência e Revolução no Teatro: Arena Conta Movimentos
Libertários (1965-1967). 2002. Dissertação (Mestrado em História Social) – Programa de
Pós-graduação em História, Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2002.
VIEIRA, Thaís Leão. Vianinha no Centro Popular de Cultura (CPC da UNE):
nacionalismo e militância política em Brasil – Versão Brasileira (1962). 2005.
Dissertação (Mestrado em História Social) – Programa de Pós-graduação em História,
Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2005.
JORNAIS
RETA, Stanislaw Ponte. A Opinião de “Opinião” É Uma Boa Opinião. [Ref.
Incompleta], 08 jan. 1965 (Acervo Funarte / Rio de Janeiro)
APOLINÁRIO, João. Minha “Opinião”. Jornal Última Hora, São Paulo, 19 abr. 1965.
(Acervo Funarte/Rio de Janeiro)
Jornal Diário Carioca, Rio de janeiro, 20 Dez.1964.
FREIRE, Napoleão Moniz. Opinião. Diário Carioca, 29 dez. 1964. (Acervo Funarte/Rio
de Janeiro)
DIÁRIO CARIOCA, 29 dez. 1964. (Acervo Funarte/Rio de Janeiro)
JORNAL TRIBUNA Da Imprensa, 14/01/1965. (Acervo Funarte/Rio de Janeiro).
FERNANDES, Hélio. Tribuna da Imprensa, 15/01/1965. (Acervo Funarte/Rio de
Janeiro)
NEIVA, Miguel. Opinião. Jornal Última Hora, Rio de Janeiro, 28 dez. 1964. (Acervo
Funarte/Rio de Janeiro)
CABRAL, Sérgio. Música Popular Brasileira. Diário Carioca, 16 dez. 1964. (Acervo
Funarte/Rio de Janeiro)
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 263
BIBLIOGRAFIA GERAL
ALBERTI, Verena. O Riso e o Risível na História do Pensamento. Rio de Janeiro: J.
Zahar / FGV, 1999.
ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado da Música popular Brasileira.
Instituto Antônio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Alvin. Rio de Janeiro: Paracatu, 2006.
ARTE EM REVISTA. Caminhos da MPB, São Paulo, Kairós, ano 01, n. 01, jan./mar.
1979.
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DO INACEM. Rio de Janeiro, 10 de
outubro de 1986. Acervo Funarte (Rio de Janeiro).
BADER, Wolfgang. Brecht no Brasil. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
BAKHTIN, Mikhail. A Cultura Popular na Idade Média e no Renascimento: o
contexto histórico de François Rabelais. São Paulo: Hucitec, 2010.
BARCELOS, Jalusa. CPC da UNE: uma história de paixão e consciência. Rio de Janeiro:
Nova Fronteira, 1994.
BARROS, Edgar Luiz. Os Governos Militares. São Paulo: Contexto, 1998.
BENJAMIM, Walter. O Que é Teatro Épico: Um estudo sobre Brecht. In: BRECHT,
Bertolt; DORT, Bernard; HABART, Michael; et al. Teatro e Vanguarda. Lisboa:
Presença, 1973.
BERG, Creusa. Mecanismos do Silêncio: expressões artísticas e censura no regime
militar (1964-1984). São Carlos: EDUFSCAR, 2002.
BERLINCK, Manoel Tosta. O Centro Popular de Cultura da UNE. Campinas: Papirus,
1984.
BERNARDET, Jean Claude. Brasil em Tempo de Cinema. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1967.
______; RAMOS, Alcides Freire Ramos. Cinema e História do Brasil. São Paulo:
Contexto, 1988.
BETTI, Maria Silvia. Oduvaldo Vianna Filho. São Paulo: EDUSP, 1997.
BETZ, Albrecht. Brecht no Brasil: Experiências e Influências. Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 1987.
BLOC, Marc. Apologia da História – ou ofício do historiador. Rio de Janeiro: J. Zahar,
2001.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 264
BOAL, Augusto. Hamlet e o filho do padeiro – memórias imaginadas. Rio de Janeiro:
Record, 2000.
______. Teatro do Oprimido e Outras Poéticas Políticas. 2. ed. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 1977.
BRECHT, Bertolt. Estudos Sobre Teatro. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005.
______; BENJAMIM, Walter; PISCATOR, Erwin. Teatro e Vanguarda. Lisboa:
Presença, 1973.
BRECHT, Bertolt; DORT, Bernard; HABART, Michael; et al. Teatro e Vanguarda.
Lisboa: Presença, 1973.
CABRAL, Sérgio. Nara Leão: uma biografia. Rio de Janeiro: Lumiar, 2001.
CALADO, Carlos. Tropicália: a história de uma revolução musical. São Paulo: Ed. 34,
1997.
CAMARGO, Iná. A Hora do Teatro Épico no Brasil. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.
CAMPOS, Cláudia de Arruda. Zumbi, Tiradentes (e outras histórias contadas pelo
Teatro de Arena de São Paulo). São Paulo: Perspectiva, 1988.
CARVALHO, José Murilo de. A Formação das Almas: o imaginário da República no
Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 1990.
CASTRO, Maurício Barros de. Zicartola: política e samba na Casa de Cartola e Dona
Zica. Rio de Janeiro: Relume Dumará / Prefeitura do RJ, 2004.
CHAUÍ, Marilena. Seminários – O Nacional e o Popular na Cultura Brasileira. São Paulo:
Civilização Brasileira, 1983.
COHN-BENDIT, Daniel. O Grande Bazar. São Paulo: Brasiliense, 1988.
COLLAÇO, Vera; RIBEIRO, Luiz Gustavo Marques. Tecendo o Teatro de Revista:
análise estrutural das peças Cocota; Comidas, Meu Santo; e Você já foi a Bahia? Revista
da Pesquisa, v. 03, n. 01, 2008. Disponível em: <
Jun. 2011.
CONTIER, Arnaldo Daraya. Edu Lobo e Carlos Lyra: o Nacional e o Popular na Canção
de Protesto (Os Anos 60). Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 18, n. 35, 1998.
Disponível em: www.scielo.br. Acesso em: 30 ago. 2010.
COSTA, Iná Camargo. A Hora do Teatro Épico no Brasil. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1996.
CZAJKA, Rodrigo. A Revista Civilização Brasileira: projeto editorial e resistência
cultural (1965-1968). Revista Sociológica Política, Curitiba, v. 18, n. 35, p. 95-117, fev.
2010.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 265
DAMASCENO, Leslie Hawkins. Espaço Cultural e Convenções Teatrais na Obra de
Oduvaldo Vianna Filho. Campinas: Editora da Unicamp, 1994, p. 168-169.
DIEGUES, Carlos; ROCHA, Glauber; ANDRADE, Joaquim Pedro; et al. Manifesto Luz
&Ação: (1963 a 1973). Arte em Revista, São Paulo, Kairós, ano 01, n. 01, jan./mar. 1979.
DIONYSOS, Especial Teatro de Arena [DAC – FUNARTE – Serviço Nacional de
Teatro], n 24, out. 1978.
DOSSÊ, François. A História em Migalhas: dos Annales à Nova História. São Paulo:
Edusc, 2003.
EWEN, David. A História do Musical Americano. Rio de Janeiro: Lidador, 1961.
FAUSTO, Boris. A Revolução de 1930: historiografia e história. São Paulo: Brasiliense,
1972.
______. História do Brasil. 13. ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo,
2008.
FAVERO, Maria de Lurdes A. A UNE em Tempos de Autoritarismo. Rio de Janeiro:
Editora UFRJ, 1994.
FICO, Carlos. Além do Golpe: versões e controvérsias sobre 1964 e a Ditadura Militar.
Rio de Janeiro: Record, 2004.
______. Como Eles Agiam: Os Subterrâneos da Ditadura Militar: espionagem e polícia
política. Rio de Janeiro: Record, 2001.
______. Reinventando o Otimismo: ditadura, propaganda e imaginário social no Brasil.
Rio de Janeiro: Editora Fundação Getúlio Vargas, 1997.
FILHO, Arthur L. de Oliveira; SILVA, Marília Trindade Barbosa da. Cartola: os tempos
idos. Rio de Janeiro: Gryphus, 2003.
FORMAN, Shepard. Camponeses: sua participação no Brasil. Biblioteca Virtual de
Ciências Humanas: Rio de Janeiro, 2009.
GADAMER, Hans-Georg Quem Sou Eu, Quem És Tu? – comentários sobre o ciclo de
poemas Hausto-Cristal de Paul Celan. Rio de Janeiro: Ed. UERJ, 2005.
______. A Atualidade do Belo. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1985.
______. A Razão na Época da Ciência. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1983.
______. Hermenêutica em Retrospectiva. São Paulo: Vozes, 2007. Vol. I, II. III, IV
______. O Caráter Oculto da Saúde. São Paulo: Vozes, 2006.
______. O problema da Consciência Histórica. São Paulo: FGV, 2003.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 266
______. Verdade e Método I – traços fundamentais de uma hermenêutica filosófica. 8.
ed. Petrópolis / São Paulo: Vozes / Ed. Universitária São Francisco, 2007a.
______. Verdade e Método II – traços fundamentais de uma hermenêutica filosófica. 8.
ed. Petrópolis / São Paulo: Vozes / Ed. Universitária São Francisco, 2007b.
GARCIA, Miliandre. Do Teatro Militante à Música Engajada: a experiência do CPC da
UNE (1958-1964). São Paulo: Perseu Abramo, 2007.
GINSBURG, Carlo. O Queijo e os Vermes: o cotidiano e as idéias de um moleiro
perseguido pela Inquisição. São Paulo: Cia. das Letras, 1987.
GOMES, Paulo Emílio Salles. Cinema: Trajetória no Subdesenvolvimento. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 1980.
GOMES, Thiago de Melo. Um Espelho no Palco: identidades sociais e massificação da
cultura no teatro de revista dos anos 1920. Campinas: Editora da Unicamp, 2004.
GUERRA, Padre Aloísio. A Igreja está com o Povo? Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1963. (Coleção Cadernos do Povo Brasileiro)
GUIMARÃES, Carmelinda. Um Ato de Resistência: o Teatro de Oduvaldo Vianna Filho.
São Paulo: Ed. Associados, 1984.
GUINSBURG, Jacó; FARIA, João Roberto; LIMA, Mariangela Alves de. Dicionário do
Teatro Brasileiro: temas, formas e conceitos. São Paulo: Perspectiva / SESC São Paulo,
2006.
GULLAR, Ferreira. Cultura Posta em Questão – Vanguarda e Subdesenvolvimento:
ensaios sobre arte. Rio de Janeiro: José Olympio, 2002.
______; et al. Manifesto Neoconcreto. In: TELLES, Gilberto Mendonça. Vanguarda
Européia e o Modernismo no Brasil – apresentação e crítica dos principais manifestos.
Rio de Janeiro: Vozes, 2006.
HOLANDA, Heloisa Buarque. Impressões de Viagens – CPC, Vanguarda e Desbunde:
1960/1970. São Paulo: Civilização Brasiliense, 1981.
HOLANDA, Nestor de. Como Seria o Brasil Socialista? Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1963. (Coleção Cadernos do Povo Brasileiro)
HOLLANDA, Heloísa Buarque de. Cultura e Participação nos anos 60. São Paulo:
Brasiliense: 1995.
IANNI, Octávio. O Colapso do Populismo no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1978.
ISER, Wolfgang. O Jogo do Texto. In: LIMA, Luiz Costa. A Literatura e o Leitor –
textos de estética da recepção. 2. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 267
JAUSS, H. J. A Estética da Recepção: colocações gerais. In: LIMA, Luiz Costa. A
Literatura e o Leitor – textos de estética da recepção. 2. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
2002.
JULIÃO, Francisco. Que são as Ligas Camponesas? Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1962. (Coleção Cadernos do Povo Brasileiro)
KUHNER, Maria Helena. O Teatro de Revista e a Questão da Cultura Nacional e
Popular. Rio de Janeiro: Centro de Documentação e Pesquisa da FUNARTE, 1979.
LIMA, Luiz Costa. A Literatura e o Leitor – textos de estética da recepção. 2. ed. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 2002.
MAGALDI, Sábato. Panorama do Teatro Brasileiro. São Paulo: Global, 1997.
MAGALHÃES JUNIOR, Raimundo. Arthur Azevedo e sua época. São Paulo: Martins,
1955.
MARQUES, Aguinaldo N. De que Morre o Nosso Povo? Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1963. (Coleção Cadernos do Povo Brasileiro)
MARTINS, Carlos Estevam. Anteprojeto do Manifesto do CPC. Arte em Revista, São
Paulo, Kairós, ano 01, n. 01, Jan./Mar. 1979.
MATTOS, Olgária C. F. Paris1968 – As Barricadas do Desejo. São Paulo: Brasiliense,
1981.
MENCARELLI, Fernando Antonio. Cena Aberta: a absolvição de um bilontra e o teatro
de revista de Arthur Azevedo. Campinas: Editora da Unicamp, 1999.
MONTEIRO, Sylvio. Como Atua o Imperialismo Ianque? Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1963. (Coleção Cadernos do Povo Brasileiro)
MORAES, Denis de. Vianinha: Cúmplice da Paixão. Rio de Janeiro: Nórdica, 1991.
MOSTAÇO Edélcio. Teatro e Política: Arena, Oficina e Opinião – uma interpretação da
cultura de esquerda. São Paulo: Proposta Editorial, 1982.
MOURA, Roberto M. O Melhor de Cartola: melodias e letras cifradas para guitarra,
violão e teclados. São Paulo: Irmãos Vitale, 1998.
NAVES, Santuza Cambraia. Da Bossa Nova à Tropicália. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2001.
NEVES, João das. O Papel de Brecht no Teatro Brasileiro: uma avaliação. In: BADER,
Wolfgang. Brecht no Brasil: Experiências e Influências. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1987.
OLIVEIRA, Gilberto de; KÜNHER. Maria Helena. Os Centros Populares de Cultura:
momento ou modelo. Monografias. Rio de Janeiro: Ministério da Educação e da Cultura.
Secretaria da Cultura. Instituto Nacional de artes Cênicas, 1980.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 268
PAIVA, Salvyano Cavalcanti de Paiva. Viva o Rebolado: morte e vida do teatro de
revista brasileiro. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1991.
PASCHOAL, Marcio. Pisa na Fulô mas não maltrata o carcará: vida e obra do
compositor João do Vale, o Poeta do Povo. Rio de Janeiro: Lumiar, 2000.
PATRIOTA, Rosangela. A Crítica de um Teatro Crítico. São Paulo: Perspectiva, 2007.
______. Cultura e Arte: Perspectivas Teórico Metodológicas no Âmbito da Pesquisa
Histórica, Projeto de Pesquisa, NEHAC, Uberlândia, 1996, mimeo. (não publicado)
______. Historia e Teatro: Dilemas Estéticos e Políticos de Vladimir Maiakovski.
História, São Paulo, v. 13, n. N/C, p. 185-196, 1994.
______. História, Memória e Teatro: a Historiografia do Teatro de Arena de São Paulo. In:
MACHADO, Maria Clara Tomaz; PATRIOTA, Rosangela. (Orgs.). Política, Cultura e
Movimentos Sociais: contemporaneidades historiográficas. Uberlândia: EDUFU, 2001.
______. Vianinha – um dramaturgo no coração de seu tempo. São Paulo: Hucitec, 1999.
PEIXOTO, Fernando Peixoto. Vida e Obra. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.
PEIXOTO, Fernando. E o Musical Brasileiro? Ciclo de Palestras Sobre o Teatro
Brasileiro, Rio de Janeiro, FUNDACEN, 1988.
PEIXOTO, Fernando. Maiakovski – vida e obra. Rio de Janeiro: José Álvaro, 1970
______. O Melhor Teatro do CPC da UNE. São Paulo: Global, 1989.
______. Vianinha: Teatro, Televisão e Política. São Paulo: Brasiliense, 1983.
PEIXOTO, Fernando. Vianinha: teatro, televisão e política. São Paulo: Brasiliense, 1983.
PEREIRA, Arley. Cartola: semente de amor sei que sou, desde nascença. São Paulo:
Edições SESC/SP, 2008.
PEREIRA, Carlos Alberto. O Que é Contracultura. São Paulo: Brasiliense, 1992.
PEREIRA, Osny Duarte. Quem faz as Leis No Brasil? Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1962. (Coleção Cadernos do Povo Brasileiro)
PERSOSA, Lilian M. F de Lima. Cidadania Proibida: o caso Herzog através da
imprensa. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 2001.
PISCATOR, Erwin. O Teatro Político. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1968.
QUE CAMINHO a Seguir na Música Popular Brasileira? Revista Civilização Brasileira,
Rio de Janeiro, Editora da Civilização Brasileira, n. 02, p. 379-380, maio 1966.
RABETTI, Beti. Teatro e Comicidades 2: modos de produção do teatro ligeiro carioca.
Rio de Janeiro: 7 letras, 2007.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 269
RAMOS, Alcides Freire. O Canibalismo dos Fracos: Cinema e História do Brasil.
Bauru: Edusc, 2002.
RAMOS, José Mário Ortiz. Cinema, Estado e Lutas Culturais: anos 50, 60, 70. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 1983.
REGIS, Flávio Eduardo de Macedo Soares. A Nova Geração do Samba. Revista
Civilização Brasileira, n. 02, maio de 1966.
REIS, Paulo. Arte de Vanguarda no Brasil – anos 60. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2006.
RELATÓRIO DA PRODUÇÃO TEATRAL DO GRUPO OPINIÃO. Texto
datilografado, sem data. Acervo Funarte – Rio de Janeiro.
RIDENTI, Marcelo. Em Busca do Povo Brasileiro. Rio de Janeiro: Record, 2000.
RIPELLINO, Ângelo M. Maiakovski e o Teatro de Vanguarda. São Paulo: Perspectiva,
1971.
ROCHA, Glauber. O Século do Cinema. Rio de Janeiro: Tipo Editor, 1983.
______. Revisão Crítica do Cinema Brasileiro. São Paulo: Cosac&naif, 2003.
______. Revolução do Cinema Novo. São Paulo: Cosac&naif, 2004.
ROUX, Richard. Le Theatre de Arena (São Paulo 1953-1977) – Du “theâtre en rond” au
“theâtre populaire”. Provence: Université de Provence, 1991.
RUIZ, Roberto. Teatro de revista no Brasil: do início a I Guerra Mundial. Rio de
Janeiro: INACEN, 1988.
SADIE, Stanley. Dicionário Grove de Música. Rio de Janeiro: J. Zahar, 1994.
SALIBA, Elias Thomé. Raízes do Riso – a representação humorística na história
brasileira: da Belle Époque aos primeiros tempos do rádio. São Paulo: Cia. das Letras,
2002.
SANTOS, Antonieta. Vianinha fala de Oduvaldo Vianna: os nossos problemas são os
mesmos. Diário de Notícias (agosto de 1973). In: GUIMARÃES, Carmelinda. Um Ato de
Resistência: o teatro de Oduvaldo Vianna Filho. São Paulo: Ed. Associados, 1984.
SCHNAIDERMAN, Boris. A Poética de Maiakovski. São Paulo: Perspectiva, 1971.
SCHWARZ, Roberto. O Pai de família e outros estudos. São Paulo: Paz e Terra, 2001.
SEIGEL, Micol; GOMES, Tiago de Melo. Sabina das Laranjas: gênero, raça e nação na
trajetória de um símbolo popular, 1889-1930. Revista Brasileira de História, São Paulo,
v. 22, n 43, p. 171-193, 2002.
SOARES, Lúcia M. M. D. O Teatro Político do Arena e de Guarnieri. Monografias 1980.
Rio de Janeiro: MEC/SEC/INACEM.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 270
SODRÉ, Nelson Werneck. Quem é o Povo no Brasil? Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1962. (Coleção Cadernos do Brasileiro)
SUSEKIND, Flora. As Revistas de Ano e a Invenção do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro:
Fundação da Casa de Rui Barbosa, 1986.
______. As Revistas de Ano – e a invenção do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira / Fundação Casa de Rui Barbosa, 1986.
TINHORÃO, José Ramos. História Social da Música Popular Brasileira. São Paulo:
Ed. 34, 1998.
______. Música Popular: teatro & cinema. Petrópolis: Vozes, 1972.
______. Música Popular: um tema em debate. 3. ed. São Paulo: Ed. 34, 1997.
______. Pequena História da Música Popular Brasileira: da Modinha à Canção de
Protesto. Petrópolis: Vozes, 1975.
TOLEDO, Caio Navarro de. O Governo Goulart e o Golpe de 1964. São Paulo:
Brasiliense, 1982.
VALENÇA, Suetônio Soares. Regentes de Orquestras do Teatro Musicado Popular.
Aspectos da MPB no Século XIX, Dossiê Música Popular Brasileira. Revista USP,
dezembro, janeiro e fevereiro, 1990. Disponível em: <
Acesso em: 04 mar. 2011.
VASCONCELLOS, Gilberto. Música Popular: de olho na fresta. Rio de Janeiro: Graal,
1977.
VENESIANO, Neyde. Não adianta chorar, teatro de revista brasileiro. Campinas:
Editora da Unicamp, 1996.
______. O Teatro de Revista no Brasil: dramaturgia e convenções. Campinas: Editora da
Unicamp, 1991.
______. Não Adianta Chorar: Teatro de Revista Brasileiro... Oba!. Campinas: Editora da
Unicamp, 1996.
VENTURA, Zuenir. 1968: O ano que não terminou. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1988.
XAVIER, Ismail. Alegorias do Subdesenvolvimento. São Paulo: Brasiliense, 1993.
______. Sertão Mar: Glauber Rocha e a Estética da Fome. São Paulo: Cosac&naif, 2007.
______; BERNARDET, Jean-Claude; PEREIRA, Miguel. O Desafio do Cinema: a
Política do Estado e a Política dos Autores. Rio de Janeiro: J. Zahar, 1985.