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A IMPRENSA CANTADA DE TOM ZÉ: ENTRE O TROPICALISMO E UMA LINHA EVOLUTIVA NA MPB (1964-1999)

Tipo de documento:
Tese de Doutorado

Autor:
EMILIA SARAIVA NERY

Orientador:
ALCIDES FREIRE RAMOS

Local:
UFU/MG - DH

Data:
2014

Publicação - Livros / Artigos

Palavras-chave:
História do Brasil Música Tom Zé

Resumo:
Resumo: Texto em formato digital: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=1333683

Trata-se de um estudo sobre as tensões e legitimações conceituais, políticas e estéticas no campo da música brasileira, feito a partir de 36 letras de cantigas-reportagens do cancionista-repórter baiano Tom Zé (1936). As suas cantigas constituem as principais fontes do trabalho e foram analisadas, tendo em vista, principalmente, as noções de linha evolutiva na Música Popu-lar Brasileira e Tropicalismo. A tese mostra a objetivação histórica da referida linha, a partir de uma situação dos debates sobre o estado da MPB nos meados da década de 1960, objetivação histórica esta que, desde então, passou a ser um significativo parâmetro para se pensar e orga-nizar a história da nossa música numa historiografia da MPB. Neste quadro, a arte de Tom Zé e de seus parceiros é apresentada como um discurso conflituoso que reage e almeja a sua inser-ção numa linha evolutiva da MPB e numa herança musical tropicalista. O estudo, a pretexto do debate referido, também reflete sobre a maneira singular como Tom Zé explica e ressignifica as supostas origens do movimento tropicalista e certos mitos elaborados em torno do mesmo. Para descortinar o processo histórico no qual ele está inserido, percorrem-se momentos em-blemáticos da sua trajetória musical, tais como: formação, (des) encontros com os colegas tropi-calistas e ostracismo musical e redescoberta via Estados Unidos. Em seguida, abordam-se as es-pecificidades temáticas das cantigas tomzénianas, tais como: música, sertões, cidades e política, como também destacam-se as singularidades sonoras das mesmas, como os traços experimenta-listas provenientes do diálogo do cancionista com a vanguarda musical da segunda metade do século XX. Por fim, apresenta-se um ensaio de uma nova historiografia da Música Popular Brasi-leira, a partir das críticas à memória construída em torno da existência do Tropicalismo e da exclusão da música de protesto do cenário musical brasileiro.

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