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Ginga de Angola: Memórias e Representações da Rainha Guerreira na Diáspora
Tipo de documento:
Tese de Doutorado
Autor:
MARIANA BRACKS FONSECA
Orientador:
MARINA DE MELLO E SOUZA
Local:
USP - FFLCH
Data:
2018
Publicação - Livros / Artigos
Palavras-chave:
Angola Capoeira Congado Diáspora Resistência Negra
Resumo:
Texto em formato digital: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=6468543
Esta pesquisa pretende discutir as memórias e representações que envolvem a personagem histórica Nzinga/ Njinga Mbandi, conhecida como Rainha Ginga. Esta soberana viveu no século XVII na região de Matamba, atual Angola. Seu legado, entretanto, se estende pela longa temporalidade e transita pelas duas margens do Atlântico Sul. Esta tese busca compreender o papel desta soberana da configuração das identidades étnicas em Angola, indo do século XVII, quando ela uniu diferentes povos em suas campanhas de resistência frente à conquista portuguesa, até o século XXI, percebendo as estratégias dos governantes e agentes locais para mobilizar sua memória para fundamentar as lutas ideológicas e políticas pelas quais atravessou o país. Na perspectiva da Diáspora Atlântica, busco entender como a memória da rainha guerreira foi recriada no Brasil pelos povos escravizados, analisando a Capoeira Angola e o Congado. Penso a história da Capoeira no Brasil e as questões identitárias que a envolveram, com especial interesse na construção da identidade Angola e o que ela expressa em termos de conservação das cosmovisões centro-africanas. O movimento corporal ginga é associado às representações da rainha angolana de mesmo nome. O nome da Rainha Ginga aparece de múltiplas formas em festas de coroação do rei do Congo, popularmente chamados de Congados, desde o século XIX. Percorro as pistas da presença da Rainha Ginga nos autos populares, passo pelos registros de folcloristas e estudiosos da cultura negra, apresento as referências à esta personagem em várias partes do Brasil e os resultados da pesquisa de campo realizada junto ao Congado de Visconde do Rio Branco (MG), comandado até hoje pela matriarca que ostenta o título Rainha Ginga. A partir dos repertórios orais destas tradições culturais e dos saberes dos mestres mais velhos, procuro compreender como os povos da região de Angola registraram as suas lendas, crenças e histórias, valendo-se da corporeidade e da musicalidade para articular suas resistências cultural e étnicas.
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