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História, cultura e música em Belém: décadas de 1920 a 1940
Tipo de documento:
Tese de Doutorado
Autor:
Corrêa, Ângela Tereza de Oliveira
Orientador:
Matos, Maria Izilda Santos de
Local:
PUC-SP
Data:
2010
Publicação - Livros / Artigos
Palavras-chave:
Música Modernismo musical Belem, PA -- Historia
Resumo:
Texto em formato digital: https://tede.pucsp.br/handle/handle/13212
Esta investigação focaliza Belém do Pará, entre as décadas de 1920 a 1940. Sob a perspectiva da História Cultural, busca recuperar outras experiências e sonoridades urbanas. Num momento de mudanças econômicas e culturais, os intelectuais paraenses procuraram delinear novas faces para cidade, fazendo-a adquirir contornos mais regionais. Em vez de Paris n a América, como as elites gostavam de chamá-la, passou a ser denominada a cidade morena, das mangueiras, do sol, da chuva, a Metrópole da Amazônia. Mulheres e homens circulavam pela cidade, e seus sons e ruídos poderiam ser ouvidos pelos moradores, demarcando territórios e se deixando visualizar cotidianamente na urbe. À noite, as ruas e praças eram invadidas pelos sons e cantos dos boêmios e músicos seresteiros, e uma representação idealizada e romântica desses sujeitos foi elaborada pelos intelectuais modernistas que dela participavam. Entretanto, a boemia não se restringia aos grupos seresteiros, outras práticas boêmias poderiam também ser vividas em espaços fechados. Enquanto as elites continuavam apegadas aos valores estéticos da Belle Époque, considerando a música erudita como a verdadeira arte musical, uma multiplicidade de sons, ritmos e timbres poderia ser ouvida na urbe e era criticada como popularesca e deturpadora da verdadeira arte musical. As canções, produzidas em sua maioria para o teatro de revista, contavam e cantavam sobre problemas políticos, econômicos e sociais enfrentados pelos populares. Gentil Puget, membro de uma geração de músicos de formação erudita imbuídos dos ideais modernistas, incorporou à sua produção artística o popular e o regional, buscando construir uma música que se pretendia demarcadora da identidade regional e nacional
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Jornal do Comércio. Rio de Janeiro, 1948.
2.2. Revistas
Pará Illustrado. Belém - 1938, 1939, 1940, 1941, 1942, 1943.
A Semana. Belém - 1919, 1921, 1923, 1929, 1933, 1934.
Belém Nova. Belém - 1923, 1924, 1925, 1926, 1927, 1928, 1929.
Guajarina. Belém - 1929, 1930, 1931, 1932, 1935, 1937.
A Voz do Gráfico. Belém, 1939.
Revista Carioca. Rio de Janeiro, 1946.
Revista Dom Casmurro. Rio de Janeiro, 1940.
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3. LETRAS DAS CANÇÕES - FOLHETOS IMPRESSOS
Ao Som da Lyra. Belém - 1919, 1920, 1921, 1922, 1923, 1924, 1925, 1926, 1927,
1928, 1929.
Coleção de Modinhas. Belém - 1919, 1920, 1921, 1922, 1923, 1924, 1925, 1926,
1927, 1928, 1929, 1930, 1931, 1932.
Lyra do Cantor. Belém - 1932, 1933, 1934.
O Trovador. Belém - 1930, 1931, 1935, 1937.
Violão - Trovas e Canções. Belém - 1932, 1933, 1934.
Cantor Brasileiro. Belém - 1939.
O Cancioneiro do Norte. Belém - 1929.
4. LETRAS DAS CANÇÕES DE GENTIL PUGET
Museu da Universidade Federal do Pará, Acervo Vicente Salles, Pasta 02.
- Sabiá Cantadô
- Roceirinha
- Samba da Roça
- Nêga Dengosa
- Arraial
- Assaí
- Tacacá
- Comidas de Arraial
- Sapo Cururu
- Canção para o meu Brasil
- Pai João
- Penera, meu bem, penera
- Aluá
- Banzo de Negro
- Caiu meu balão
- Cheiro Cheiroso
- Jurutaí
- Lua triste
- Meu boi malhado
- Minha terra caboclinha
- Se você casar comigo
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