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Carnaval belenense em tempos de Estado Novo (1938-1946)

Tipo de documento:
Dissertação de mestrado

Autor:
TATIANE DO SOCORRO CORREA TEIXEIRA

Orientador:
MARIA DO ROSARIO DA CUNHA PEIXOTO

Local:
PUC-SP

Data:
2013

Publicação - Livros / Artigos

Palavras-chave:
Carnaval, Belém, Estado Novo

Resumo:
Texto em formato digital: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=81112

O presente estudo tem como objetivo compreender o carnaval belenense de meados de 1938 a 1946, momento de vigência do regime do Estado Novo, atuante sobre as manifestações carnavalescas pelo país. Visamos apresentar um carnaval para além do controle, enfocando resistências das camadas populares no momento em que inúmeras portarias buscavam restringir sua espontaneidade nos dias de folia carnavalesca. Propomos, com isso, apresentar como o Departamento Estadual de Imprensa e Propaganda do Pará (DEIP) atuou, mudando a fisionomia do carnaval belenense, com suas normas e regras estabelecidas pelo regime, na tentativa de domínio sobre grupos carnavalescos que destoassem dos seus propósitos. Objetivamos conhecer o Rancho Não Posso me Amofiná através de sua história, memória e resistência no carnaval belenense. Assim, esta dissertação busca, a partir de técnicas da história oral e do cruzamento com fontes escritas, compor um quadro de análise e interpretação que possibilite a compreensão acerca do carnaval no contexto do Estado Novo em Belém

Fontes:
FONTES DE PESQUISA
1. FONTES ORAIS:
Arlindo Nazarethno Leitão (70 anos, aposentado, morador do bairro Jurunas e responsável
pelas finanças do Clube Imperial).
Dolores Pantoja Pereira (86 anos, aposentada, moradora do bairro Guamá e participante do
carnaval belenense do período).
João dos Santos (72 anos, aposentado, morador do bairro Jurunas e um dos mais antigos
participantes do Rancho Não Posso Me Amofiná).
João Manito (72 anos, advogado, filho do fundador do Rancho Não Posso me Amofiná).
José Ribamar Oliveira (Zeca) (79 anos, presidente da velha guarda do Rancho Não Posso me
Amofiná).
Luiz Guilherme (76 anos, odontologista aposentado, participante ativo do carnaval belenense
tendo frequentado a escola de samba Tá Feio ao longo de sua vida).
Marcelina Batista Mendes (70 anos, aposentada).
Nilce Miranda Tutinge (92 anos, aposentada, participante ativa do carnaval belenense).
Sebastião Correa Silva (75 anos, aposentado, morador do bairro Guamá participante do
carnaval).
Tereza Correa Teixeira (76 anos, aposentada, moradora do bairro Guamá participante do
carnaval).
2. FONTE DOCUMENTAL ESCRITA:
2.1 PERIÓDICOS
Jornal Folha do Norte. Belém-1938, 1939, 1940, 1941, 1942, 1943, 1946.
Jornal Folha Vespertina. Belém-1941, 1942, 1943, 1944, 1945, 1946.
Jornal O Estado do Pará. Belém-1938, 1939, 1940, 1941, 1942, 1943, 1944, 1945,1946.
Jornal A Vanguarda. Belém-1940, 1941, 1942, 1943, 1944, 1945, 1946.
2.2 REVISTAS
Pará Ilustrado. Belém. 1943.
Atualidades. Belém.1943, 1945.
Gol. Belém. 1999.
Clube do Remo. Belém.1935.
Novidade. Belém. 1940.
A semana. Belém. 1935, 1938, 1939, 1941,1942.
Revista Guajarina. Belém. 1930.
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2.3- RELATÓRIOS E ATAS:
Relatório da Diretoria de 1929 da Assembleia Paraense. Belém, 1930.
Relatório da Diretoria de 1953 do São Domingos Esporte Clube.
Ata de Fundação do São Domingos Esporte Clube.
3. LETRAS DOS SAMBAS DA ESCOLA RANCHO NÃO POSSO ME AMOFINÁ
-Não te quero mais. (Produzido por Raimundo Manito para o carnaval de 1938).
-Não pretendo mais amar. (Criado por Raimundo Manito para o carnaval de 1939).
-Jurunas levantou. (Elaborado por Duca Cumprido para o carnaval de 1940).
-A índia marajoara. (Produzido por M. Lourinho para o carnaval de 1941).
-Samba e cadência. (Criação de Zezé para o carnaval de 1941).
-Jurunas, berço do samba. (Autoria de Raimundo Manito para o carnaval de 1942).
-O Jurunas é o que é. (Criado por Edgar Feijão para o carnaval de 1942).
- Você vai ver. (Autoria de Zezé para o carnaval de 1942).
-Meu Jurunas. (Elaborado por Manoel para o carnaval de 1942).
-Deixa o “não posso” passar. (Produzido por Raimundo Manito para o carnaval de 1944).
- O surdo chefe falou. (Elaborado por M. Castilho para o carnaval de 1944).
- Jurunas berço do samba. (Autoria de Raimundo Raiol para o carnaval de 1945).