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A CONSTRUÇÃO DE UMA IDENTIDADE CULTURAL: DONA SANTA RAINHA DO MARACATU

Tipo de documento:
Dissertação de mestrado

Autor:
MARIANA ALCANTARA FERREIRA

Orientador:
AMAILTON MAGNO AZEVEDO

Local:
PUC-SP

Data:
2018

Publicação - Livros / Artigos

Palavras-chave:
Maracatu, Nascimento, Maria Julia do [1877-1962], Identidade social, Cultura popular - Pernambuco, PE - História

Resumo:
Texto em formato digital: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=6916083

A presente pesquisa buscou analisar o papel social de protagonismo cultural de Maria Júlia do Nascimento, mais conhecida como Dona Santa, que viveu entre os anos de 1877 e 1962, em Recife, Pernambuco. Afamada e respeitada ialorixá em Ponto de Parada, guardiã de memórias, presidente e rainha do maracatu Elefante, a nação mais antiga de Recife, Dona Santa adquiriu grande importância no Recife do século XX e XXI. As ações de Dona Santa, entre as décadas de 1950 e 1960, estabeleceram mudanças sociais assumidas pelas mulheres dentro dos maracatus. A partir de matérias do Jornal Diário de Pernambuco, fotografias de Katarina Real e entrevistas realizadas com atuais dirigentes de nações de maracatus, pôde-se constatar que as representações sobre Dona Santa revelaram uma rainha que soube como construir seu lugar em meio ao diversificado debate que a cultura afro-brasileira de Recife passava, entre legitimações do que seria elencado como tradicional e regional. Sua memória é cultivada, guardada e (re) elaborada em Pernambuco como uma das mais importantes rainhas de maracatu nação

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