As sonoridades paulistanas: a música popular na cidade de São Paulo – final do século XIX ao início do século XX.

Dissertação de mestrado

José Geraldo Vinci de Moraes

Elias Thomé Saliba

PUC-SP

1989

Editado como livro. Ver ficha específica

Estudo sobre a constituição da música popular urbana na cidade de São Paulo, na virada do século XIX para o século XX, enfatizando as transformações urbanas e a relação destas com a música popular urbana.

Séculos XIX (fim) – XX (início); Belle Épòque; Música popular; Cultura Urbana; São Paulo.

Procura desvendar o processo de construção e constituição da música popular urbana na cidade de São Paulo, entre o término do século XIX até o final da década de 1920. A periodização segue estes contornos gerais, pois é no início deste período que a cidade começava o processo de instituição da estrutura urbana moderna e seus modos de representação social e cultural, acentuado na passagem do século. Os últimos anos da década de 1920 servem como balizamento final na medida em que as relações entre a produção e a reprodução musical ainda não haviam sido profundamente alterados pela indústria fonográfica e radiofônica, que davam seus passos preliminares. No espaço urbano marcado por um cosmopolitismo repleto de contradições fragmentado entre universo rural e o mundo urbano, despontariam tensões sociais e culturais elaboradas pelas experiências de negros, diversos imigrantes e caipiras, a maioria sobrevivendo como sub-empregados, desempregados, ambulantes, pequenos artesãos, operários, etc. Toda esta trama social proporcionou conflitos/encontros sócio-culturais muito peculiares, que acabaram dando o tom da trilha sonora do cotidiano paulistano que procuramos compreender através deste trabalho.

Orais (acervo MIS/SP):
• Ernani Silva Bruno – fita n. 4.1
• Ronoel Simões – fita n. 75.1.2; 75.3.4
• Antônio D’Áurea – fita n. 75.5.6; 75.7.8; 75.9.10; 75.11.12
• Antônio Rago – fita n. 75.13.14; 75.15.16
• Juraci Barreto Wey (barão) – fita n. 75.17.18; 75.19.20
• João Dias Carrasqueira – fita n. 75.21.22; 75.23.24; 75.24
• Carlos Queirolos (Chicharrão) – fita n. 101.3.5
• Piolim – fita n. 101.3.5
• Walsemar Seyssel (Amélia) – fita n. 101
• Cacilda da Costa (d. Sinhá) – fita n. 112.1
• Zezinho da Casa Verde e Sebastiana de Oliveira – fita n. 112.2
• Geraldo Filme – fita n. 112.14.15.16.17
• Antônio Ferraz (Livinho do Vai-Vai) – fita n. 112.21.22
• Carlão do Parque Peruche – fita n. 112.18
• Deolinda Madre (Madrinha Eunice) – fita n. 112.23.24
• Pé Rachado – fita n. 112.31.32
• O Carnaval Lapeano – fita n. 112.34 a/b 35.36.37
• Dionísio Barbosa – fita n. 32
• Sorocabinha – fita n. 113.2-4
• Teotônio Pavão – fita n. 113.5-6
• Adoniran Barbosa – fita n. 113.11-13
• Paraguaçu – fita n. 113.19.20.20-a
• Moacyr Braga – fita n. 113.21.22
• Luiza Ricciardi Lopes – fita n. 113.9.10
• Armando Bellardi – fita n. 126.15
• Souza Lima – fita n. 126.11.12
• Paulo Petrillo – fita n. 164.1-a

Fontes escritas (jornais, almanaques, folhetos):
• Almanach Illustrado de São Paulo. 1903. Org. Carlos A. Reis. Typographia a vapor de Rosenhaim e Meywer, São Paulo.
• A Bohemia. Abril de 1896, n. 1.
• A música para todos. 1896-1900.
• A ribalta. s.d
• Holophote. s.d.
• O Menelike, outubro de 1915.
• Revista Música, 1924.

Fontes escritas (crônicas, memórias, estudos):
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