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"Já escolheu seu disco?": fonografia, ouvintes e a Discoteca Pública do Distrito Federal (1941-1960)

Tipo de documento:
Dissertação de mestrado

Autor:
DENISE DA SILVA DE OLIVEIRA

Orientador:
MARIETA DE MORAES FERREIRA

Local:
UFRJ

Data:
2020

Publicação - Livros / Artigos

Palavras-chave:
Discoteca pública, Disco fonográfico, Arquivo sonoro, Política cultural, Tecnologia,

Resumo:
Texto em formato digital:https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=9825152

Esse trabalho tem como objetivo conceber a Discoteca Pública do Distrito Federal a partir das particularidades relativas à fonografia institucional brasileira da primeira metade do século XX e às práticas de escuta relacionadas à audição de discos fonográficos nesse período. Esse órgão cultural foi criado em 1941 na capital da República, então sediada no Rio de Janeiro, pelo governo local com o intuito de produzir, disseminar e preservar discos considerados benéficos para a escuta do povo brasileiro, visando também subsidiar pesquisas futuras de cunhos musical e histórico. Nesse sentido, procurar-se-á identificar os elementos que comporiam esse “bom disco” que seria posteriormente alvo de investimentos da prefeitura do Distrito Federal por meio do rastreamento de grupos específicos que desde os anos 1920 defendiam uma utilização legítima da fonografia, atentando-se igualmente para a dinâmica que prevalecia na relação ouvinte e máquina. Nessa perspectiva, a discoteca pública carioca será apreendida como uma entidade inserida em uma concepção geral de “fonografia institucional”, isto é, em um enquadramento atinente às prescrições de escuta e de usos referentes aos dispositivos fonográficos em um âmbito oficial. Por esse ângulo, o propósito será demonstrar que o “disco institucional” das primeiras décadas do século deveria, em contraposição às desordenadas práticas ligadas ao rádio e à fonografia comerciais, estar assentado em um plano científico que privilegiasse substâncias e recursos tradicionais, reconhecidos institucionalmente para além das temerárias novas tecnologias, em paralelo com suas magníficas peculiaridades engendradas dos avanços técnico-científicos. Assim, exploraremos um mundo fonográfico diferente daquele a que estamos habituados ao desnudar ideias e práxis perdidas entre “escritas sonoras” que se tornaram consenso no país apenas na segunda metade do século passado.

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