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POETAS DO TAMBOR DE CRIOULA DO PIAUÍ

Tipo de documento:
Dissertação de mestrado

Autor:
RICARDO AUGUSTO PEREIRA

Orientador:
MARIETA DE MORAES FERREIRA

Local:
UFRJ

Data:
2019

Publicação - Livros / Artigos

Palavras-chave:
Tambor de crioula, Mito, Abolição, Transmissão, Memória,

Resumo:
Resumo: Texto em formato digital:https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=8341347

Esse trabalho é uma pesquisa sobre a história e a memória do tambor de crioula na região dos cocais do estado do Piauí. Analisa os mitos de origem do tambor, sobretudo a passagem de Pedro e Jesus pela terra, momento em que teriam abençoado a expressão cultural, motivando a sua prática no respeitável período da quaresma. A pesquisa de campo percorreu 09 (nove) municípios piauienses: Miguel Alves, Porto, Nossa Senhora dos Remédios, Campo Largo, São João do Arraial, Matias Olímpio, Luzilândia, Madeiro e Joca Marques; a pesquisa documental foi realizada no acervo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, no Arquivo Público do Estado do Maranhão, no Arquivo Público do Estado do Piauí e na hemeroteca digital da Biblioteca Nacional. A comunidade do tambor –formada por poetas, tamborzeiros, baiadores e baiadeiras – participou de toda a construção deste trabalho, por meio de narrativas orais e das suas diversas representações a respeito do tambor, a exemplo da sua associação à libertação oficial da escravidão, no 13 de maio de 1888, marco a partir do qual a “brincadeira” teria começado, conforme muitos acreditam. A preservação da memória do tambor relaciona-se diretamente com os processos de transmissão. Nomes de mestres, e dos professores dos mestres, bem como os nomes dos grupos dos quais faziam parte, foram mais lembrados, constituindo-se dessa forma as gerações de tamborzeiros, secundarizada pelas memórias das famílias. As narrativas e representações a respeito dessas gerações nos remetem ao século XIX e às primeiras décadas do século XX. A dissertação apresentou, sobretudo, as estratégias de sobrevivência de uma manifestação cultural que passou por inúmeros processos de detração, tornou-se invisível para uma parte da sociedade e, em vez de reconhecida pelo Estado como formadora da identidade de um grupo da sociedade brasileira, foi perseguida pelo aparato policial. Apesar de tudo, resistiu da melhor forma: com alegria.

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