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Memórias, discos e outras notas: uma história das práticas musicais na era elétrica (19271971)
Tipo de documento:
Tese de Doutorado
Autor:
MARCOS EDSON CARDOSO FILHO
Orientador:
REGINA HELENA ALVES DA SILVA
Local:
UFMG - UFCH
Data:
2013
Publicação - Livros / Artigos
Palavras-chave:
gravação elétrica, música popular, fonografia, práticas de estúdio,
Resumo:
Texto em formato digital: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=155501
Em 1927 a gravadora Odeon lançava no mercado seu primeiro catálogo contendo os discos gravados pelo sistema elétrico. O novo sistema de gravação substituía o cone de metal utilizado na era mecânica pelo microfone, principal protagonista na fonografia do novo período de registro. A gravação elétrica possibilitava um registro mais efetivo dos timbres dos instrumentos e vozes auxiliando na construção de novas sonoridades para a música popular brasileira. A pesquisa que aqui apresentamos, visa mapear dentro de uma perspectiva sócio-histórica, as práticas musicais na fonografia brasileira a partir da chegada do microfone, período aqui caracterizado como era elétrica de gravação. A intenção, não é criar uma história das tecnologias de gravação ou dos meios de produção em estúdio no século XX, mas relacionar as diversas configurações tecnológicas da era elétrica com as transformações nas práticas sócio-musicais de estúdio e sua inevitável influência na linguagem da música popular gravada. Esta pesquisa mesclou dados obtidos de fontes bibliográficas, iconográficas, de periódicos especializados, de entrevistas semiestruturadas com artistas e técnicos de estúdio, bem como análise de fonogramas do período abordado com especial atenção à fonografia de Mario Reis. Esse importante intérprete da era elétrica não possuiu aqui o peso de um objeto de pesquisa, mas foi o guia da nossa narrativa histórica através da era elétrica. Por fim, concluímos que a constituição da música popular brasileira, enquanto veículo de ideias, formação de consenso e de entretenimento, teve na mediação tecnológica e nas práticas coletivas de estúdio um importante instrumento de construção.
Fontes:
Dicionários
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Artigos de jornal
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Periódicos especializados
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Phono-Arte. Rio de Janeiro, 30 jan. 1929, ano 1, nº 12, p.8.
Phono-Arte. Comprehendamos o phonographo Moderno. Rio de Janeiro, 30 jan. 1929, ano 1,
no. 12, p.11.
Phono-Arte. O significativo do phonographo moderno. Rio de Janeiro, 30 jan. 1929, ano 1, nº
12, p.11-13.
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Referências Bibliográficas 234
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Música e Disco. Disco, como biscoito, nasce num forno. Órgão de divulgação das Lojas Palermo S/A, Rio de Janeiro, jul. 1957, ano 1, nº 12, p.10.
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Música e Disco. O sistema Westrex 45x45. Coluna “Alta Fidelidade” por Aluízio Rocha. Órgão
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WECO. Sinhô, o Violão e sua Obra. WECO, v.Anno I, n.3, p.2, janeiro de 1929, 1929.
Catálogos de Gravadoras
Catálogo Geral dos Discos Brasileiros Columbia. 1931, p.24.
Referências Bibliográficas 235
Discos Victor – Catálogo Geral. Edição Brasileira. Victor Talking Machine Company, Camden,
New Jersey, EUA: 1929.
Fonogramas e LPs
A Banda, marcha de Francisco Buarque de Holanda; LP Mario Reis, 1971; Odeon MOFB–
3.690. Arranjos e regência: Lindolfo Gaya. Diretor de produção: Milton Miranda. Diretor
técnico: Z. J. Merky. Técnicos de gravação: Jorge Teixeira e Nivaldo Duarte de Lima. Técnico de laboratório: Reny R. Lippi. Lay-out: Joselito.
Aquarela do Brasil, samba de Ary Barroso (no selo do disco trouxe a descrição de Cena brasileira); interpretado por Francisco Alves; Odeon 11.768-A, gravado em 18/08/1939 e lançado
em 10/1939. Arranjo de Radamés Gnattali.
As Canções Praieiras; LP de Dorival Caymmi; interpretado por Dorival Caymmi; Odeon LDS
3.004, 1954.
Brejeiro, tango de Ernesto Nazareth; interpretado pela Banda do Corpo de Bombeiros; Odeon
Record 40.572. Arranjo de Anacleto de Medeiros. ca. 1904–1907.
Carinhos de vovô, romance de J. B. da Silva (Sinhô); Odeon 10.224-B; gravado em 06/1929 e
lançado em 08/1928. Com acompanhamento de dois violões.
Chega de Saudade, samba canção de Antonio Carlos Jobim e Vinícius de Moraes; interpretado
por João Gilberto; Odeon 14.360, gravado em 10/07/1958 e lançado em 08/1958.
Chegou a hora da fogueira, marchinha de Lamartine Babo; interpretada por Mario Reis; Victor
33.671-A, gravada em 05/06/1933 e lançada em 07/1933. Arranjo de Pixinguinha com Carmen Miranda e grupo Os Diabos do Céu.
Clube da Esquina. Milton Nascimento e Lô Borges; Odeon; Direção de produção: Milton Miranda; Diretor Musical: Lindolfo Gaya; Supervisão Musical: Milton Nascimento; Orquestradores Eumir Deodato e Wagner Tiso; Regente: Paulo Moura; Diretor técnico: Z. J. Merky;
Técnicos de gravação: Nivaldo Duarte de Lima, Jorge Teixeira e Zilmar; Técnico de laboratório: Reny R. Lippi; Lay-out capa: Cafi; Fotos capa, contra-capa e nuvem: Cafi; Fotos internas: Cafi e Juvenal Pereira, 1972.
Clube da Esquina 2. Milton Nascimento; Odeon; mixado por Nivaldo Duarte de Lima, 1978.
Delicado, baião de Valdir Azevedo; interpretado por Waldir Azevedo; Continental 16.314-A,
1950.
Gosto que me enrosco, samba de J. B. da Silva (Sinhô); interpretado por Mario Reis; Odeon
10.278-B, 11/1928 (lançamento). Acompanhamento de dois violões.
Gosto que me enrosco, samba de J. B. da Silva (Sinhô); interpretado por Mario Reis; Continental
16.455-B, (gravado em 22/08/1951 e lançado em 10/1951), com Vero e Sua Orquestra.
Referências Bibliográficas 236
Gosto que me enrosco, samba de J. B. da Silva (Sinhô); LP Mario Reis, 1971, Odeon MOFB–
3.690. Arranjos e regência: Lindolfo Gaya. Diretor de produção: Milton Miranda. Diretor
técnico: Z. J. Merky. Técnicos de gravação: Jorge Teixeira e Nivaldo Duarte de Lima. Técnico de laboratório: Reny R. Lippi. Lay-out: Joselito.
Hino Nacional, de Francisco Manoel da Silva e Osório Duque Estrada; interpretado pela Banda da Casa Edison; Zon-O-Phone 10187, ca. 1902–1904.
Jura, samba de J. B. da Silva (Sinhô); interpretado por Aracy Côrtes; Parlophon 12.868,
11/1928 (gravação), Orchestra Cassino Copacabana Palace. Direção de Simon Bountman.
Jura, samba de J. B. da Silva (Sinhô); interpretado por Mario Reis; Odeon 10.278-A, 11/1928
(lançamento), Orchestra Pan American. Direção de Simon Bountman.
Jura, samba de J. B. da Silva (Sinhô); interpretado por Mario Reis; Continental 16.454-A,
(gravado em 22/08/1951 e lançado em 10/1951), com Vero e Sua Orquestra.1
Jura, samba de J. B. da Silva (Sinhô); LP Mario Reis: Ao Meu Rio, 1965, gravadora Elenco ME22. Arranjos e regência: Lindolfo Gaya. Produção e direção: Aloysio de Oliveira. Assistente
de produção: José Delphino Filho. Estúdio de gravação: Rio Som S/A. Engenheiro de som:
Norman Sternberg. Técnico de som: Umberto Contardi. Capa: Eddie Moyna. Ilustração: J.
C. Mello Menezes.
Paixão de artista, seresta de Eduardo Souto; interpretada por Vicente Celestino; Odeon
122.029; ca. 1921–1926.
Patativa, seresta de Vicente Celestino; interpretada por Vicente Celestino e orquestra da RCA
Victor, sob regência de Radamés Gnattali; Victor 34.188; gravado em 15/04/1937.
Passarinho do má, samba de Duque; interpretado por Francisco Alves; Odeon 10.001, 1927.
Pedacinhos do céu, choro de Valdir Azevedo; interpretado por Waldir Azevedo; Continental
16.369-B, 1951.
Pelo telefone, samba carnavalesco de Ernesto dos Santos (Donga) e Mauro de Almeida; interpretado por Bahiano e coro; Odeon 121.322, 1917.
Que vale a nota sem o carinho da mulher, samba de J. B. da Silva (Sinhô); Odeon 10.224-A; gravado em 06/1929 e lançado em 08/1928. Com acompanhamento de dois violões.
Rasguei a minha fantasia, marchinha de Lamartine Babo; interpretada por Mario Reis; Victor
33887–a, gravado em 27/11/1934 e lançado em 01/1935. Arranjo de Pixinguinha e acompanhamento do grupo Os Diabos do Céu.
Rasguei a minha fantasia, marchinha de Lamartine Babo; LP Mario Reis canta suas criações em HiFi, 1960, Odeon MOFB–3177. Produção de Aloysio de Oliveira. Orquestrações de Lindolfo
Gaya e regência de Oswaldo Borba.
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! 1 Vero era um pseudônimo usado por Radamés Gnattali.
Referências Bibliográficas 237
Rasguei a minha fantasia, samba de J. B. da Silva (Sinhô); LP Mario Reis, 1971; Odeon MOFB–
3.690. Arranjos e regência: Lindolfo Gaya. Diretor de produção: Milton Miranda. Diretor
técnico: Z. J. Merky. Técnicos de gravação: Jorge Teixeira e Nivaldo Duarte de Lima. Técnico de laboratório: Reny R. Lippi. Lay-out: Joselito.
Se você jurar, samba de Francisco Alves, Ismael Silva e Nilton Bastos; interpretada por Francisco Alves, Mario Reis e a Orchestra Copacabana; Odeon 10.747-B, gravada em
05/12/1930 e lançada em 01/1930.
Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band. The Beatles; EMI LP, 1967.
Sistema nervoso, samba de Arlindo Marques Júnio; Roberto Roberti e Wilson Batista; interpretado por Orlando Correia; Todamérica 5325-A, gravado em 16/06/1953 e lançado em
08/1953.
Filmes e Documentários
EWALD, E. Nelson Gonçalves. Brasil: BMG Brasil, 2001. 72 min. [Documentário em DVD]
FARO, Fernando. Programa Ensaio: Tom Jobim. Rio de Janeiro: TV Cultura, 1993. VHS, 55
min.
GUERRA-PEIXE, Cesár. Entrevista concedida a Carlos Kater. Escola de Música da UFMG.
Belo Horizonte, 1989. [Fita VHS].
LONGFELLOW, M. Classic Albums: The making of The Dark Side of The Moon. Reino Unido:
ST2 Video / eagle vision, 2003. 84 min.
MATOGROSSO, Ney. “Batuque.” Editado por Max Pierre, 136'16min. Brasil: Universal
Music, 2002.
NATAL, B. Desconstrução. Brasil: Biscoito Fino, 2006. 60 min. [DVD]
ORTEGA, Kenny; PHILLIPS, R. et al. Michael Jackson’s This is It. Columbia Pictures, Sony,
2009. 111 min. [DVD]
Entrevistas Realizadas
Carmélia Alves em entrevista concedida a Marcos Edson Cardoso Filho, Rio de Janeiro,
25/01/2008.
Célio Balona em entrevista concedida a Marcos Edson Cardoso Filho, Belo Horizonte,
04/07/2012.
Dirceu Cheib em entrevista concedida a Marcos Edson Cardoso Filho, Belo Horizonte,
04/06/2012.
Referências Bibliográficas 238
Humberto Franceschi em entrevista concedida a Marcos Edson Cardoso Filho, Rio de Janeiro, 24/01/2008.
Ian Guest em entrevista concedida a Marcos Edson Cardoso Filho, 04/04/2013.
Inezita Barroso em entrevista concedida a Marcos Edson Cardoso Filho, São Paulo,
08/03/2008.
Jairo Severiano em entrevista concedida a Marcos Edson Cardoso Filho, Rio de Janeiro,
24/01/2008.
Luís Claudio Ramos em entrevista concedida a Marcos Edson Cardoso Filho, Belo Horizonte, 07/11/2011.
Nivaldo Duarte de Lima em entrevista concedida a Marcos Edson Cardoso Filho, Rio de
Janeiro, 24/01/2013.
Robertinho Silva em entrevista concedida a Marcos Edson Cardoso Filho, Rio de Janeiro,
19/07/2012.
Roberto Paiva em entrevista concedida a Marcos Edson Cardoso Filho, Rio de Janeiro,
26/01/2008.
Wilson das Neves em entrevista concedida a Marcos Edson Cardoso Filho, Rio de Janeiro,
20/07/2012.