OS SONS DA CIDADE: TERRITORIALIDADES E SOCIABILIDADES NOS CIRCUITOS DA MICARETA DE FEIRA DE SANTANA (1939 - 1985)

Tese de Doutorado

MIRANICE MOREIRA DA SILVA

ELOISA PEREIRA BARROSO

UnB

2020

cidades, sociabilidades, territorialidades, micareta, Feira de Santana,

Texto em formato digital: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=10206508

A tese em tela estuda o processo de territorialidade e sociabilidade de Feira de Santana a partir dos circuitos da micareta entre os anos de 1939 e 1985, buscando entender como os sons carnavalescos expressam e organizam a cidade. Partindo desse pressuposto, este estudo defende que a micareta é uma linguagem da cidade e que, a partir dos seus circuitos, é possível observar os projetos, conflitos e negociações na construção da cidade. A escolha do período deve-se ao fato de que a temporalidade estabelecida coincide com a consolidação da micareta enquanto a festa carnavalesca da cidade, bem como a consolidação do Axé music; recorte que corresponde a um Brasil republicano que alternou períodos democráticos e de exceção. Esse exercício historiográfico está ancorado em um corpus documental diverso: fontes impressas, jornais e revistas que circulavam à época, fontes orais e imagéticas, incluindo gravuras e fotografias. A leitura das fontes contou com o aporte teórico e metodológico dos estudos em História Cultural com foco nas questões do cotidiano, representações e práticas culturais urbanas. No presente estudo, procura-se estabelecer um debate interdisciplinar com outros campos do conhecimento, como a Geografia, Sociologia e a Linguística. Com base em conceitos dessas variadas áreas do conhecimento, a construção desta tese está voltada à compreensão de como a organização da micareta de Feira revela as representações e apropriações da cidade e seus projetos de sociedade.

Entrevistas.
Fotografia do acervo virtual de Adilson Simas.
Fotografias do acervo da Prefeitura Municipal de Feira de Santana.
Jornal Feira Hoje, Feira de Santana.
Jornal Folha do Norte, Feira de Santana.
Lei N.º 518 de 6 de janeiro de 1967.
Lei Ordinária N.°141, 1956. Feira de Santana.
Portaria Nº 02 de 15 de Abril de 1959.
Revista Panorama da Bahia.
Livros:
ADORNO, Theodor. A indústria cultural. In: COHN, Gabriel. Comunicação e indústria
cultural. São Paulo; Editora da Universidade de São Paulo, 1971.
______. Indústria cultural e sociedade. 12ªed. Rio de Janeiro/São Paulo. Paz e Terra,
2020.
ALBERT, Verena. Manual de História oral. 3ªed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2013.
ALBUQUERQUE, Wlamyra R. de. Patriotas, festeiros e devotos... As comemorações
da Independência da Bahia (1888-1923). In: CUNHA, Maria Clementina Pereira
(org.) Carnavais e outras f(r)estas. Campinas-SP: Editora da Unicamp, Cecult, 2002.
ALENCAR, Hélder. 31 anos de Micareta. Feira de Santana-Ba UEFS, 1968.
ALMEIDA, Silvio Luiz. O que é racismo estrutural. Belo Horizonte: Letramento, 2018.
ANDRADE. Ana Maria Mauad de Souza. Sob o signo da imagem: a produção
fotográfica e o controle dos códigos de representação da classe dominante, Rio de
Janeiro na primeira metade do século XX. Tese (doutorado) Universidade Federal
Fluminense. Niterói- RJ, 1990.
284
ARAÚJO, Patrícia Vargas Lopes de. Folganças populares: festejos de entrudo e
carnaval em Minas Gerais no século XIX. São Paulo: Annablume; Belo Horizonte:
PPGH/UFMG; Fapemig; FCC, 2008.
ARENDT, Hanna. A condição humana. 10ª ed. Rio de Janeiro. Forense Universitária,
2007.
BAHIA, Juarez. Setembro na feira: romance. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986.
BACZKO, Bronislaw. A imaginação social. In: LEACH, Edmundo Et Alii. Anthroposhomem. Lisboa. Imprensa Nacional/Casa da moeda, 1985.
BAKHTIN, Mikhail. A cultura popular na Idade Média e o Renascimento: o contexto
de François Rebelais. São Paulo: HUCIREC. Brasília: 1993.
BARROSO, Eloísa Pereira. Brasília: As Controvérsias da Utopia Modernista na Cidade
das Palavras. Tese de doutorado UnB. Brasília, 2008.
BAUMAN, Zygmunt. Ensaios sobre o conceito de cultura. Rio de Janeiro: Zahar, 2012.
BENJAMIN, Walter. A modernidade e os modernos. Rio de Janeiro: Editora Tempo
Brasileiro, 2006.
______ A obra de arte na sua reprodutividade técnica. Porto Alegre- RS: Zouk, 2018a.
______Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura.
São Paulo: Brasiliense, 2012a.
______Passagens. Belo horizonte: Editora UFMG, 2018b.
______ Rua de mão única. 6ª ed. Revisada. São Paulo: Brasiliense, 2012b.
BOAVENTURA, Eurico Alves. A paisagem urbana e o homem: memórias de Feira de
Santana. Feira de Santana: UEFS Editora, 2006.
BOURDIEU, Pierre. A economia das trocas simbólicas. 8ª ed. São Paulo: Perspectiva,
2015.
______O poder simbólico. 3ª Ed. Rio de Janeiro: Bertrand, 2000.
BRESCIANI, Maria Stella. Permanências e rupturas no estudo das cidades. Cidades &
História: Fau-UFBA. 1992.
______ Cidade, cidadania e imaginário. In: SOUZA, Célia Ferreira; PESAVENTO,
Sandra Jathay. Imagens urbanas: diversos olhares na formação do imaginário urbano. 2ª
ed. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2008.
CASTRO, Armando Alexandre. Axé Music: mitos, verdades e world music. Revista Per
Music, n. 22. Belo Horizonte. Jul/dez, 2010.
285
CAPELATO, Maria Helena Rolin. A imprensa na História do Brasil. São Paulo:
Contexto/Edusp. 1986.
CARVALHO, José Murilo de. A formação das Almas: o imaginário da República no
Brasil. São Paulo. Companhia das Letras, 1990.
CAVALCANTI, Maria Laura Viveiros de Castro. O rito e o tempo: ensaios sobre o
carnaval. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999.
CAVALCANTI, Maria Laura Viveiros de Castro; GONÇALVES, Renata. Carnaval em
múltiplos planos. Rio de Janeiro: Aeroplanos, 2009.
CERTEAU, Michel. A invenção do cotidiano. 22ª ed. Petrópolis: Editora Vozes, 2014.
CHARTIER, Roger. A História Cultural entre práticas e representações. Rio de
Janeiro: Bertrand Brasil, Portugal. Difel. 1990.
______. A aventura do livro: do leitor ao navegador; conversações com Jean Lebrun.
São Paulo: UNESP/IMESP, 1999.
______. Leitura e leitores na França do Antigo Regime. São Paulo: Editora UNESP,
2004.
______. A história ou a leitura do tempo. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.
CHAUÍ, Marilena. Simulacro e poder. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abranos,
2006.
CHALHOUB, Sidney. Cidade febril: cortiços e epidemias na corte imperial. São Paulo:
Companhia da Letras, 1996.
CORRÊA, Roberto Lobato. Territorialidade e corporação: um exemplo. In: SANTOS,
Milton; SOUZA, Maria Adélia A. de; SILVEIRA, Maria Laura (org.). Território:
Globalização e fragmentação. 4ª edição. Editora HUCITEC. São Paulo, 1996
COLISTETE, Renato Perim. O desenvolvimentismo cepalino: problemas teóricos e
influência no Brasil. Estudos Avançados, v.15, n. 41. São Paulo. Jan/abril, 2001.
COUTO, Edilece Souza. Festejar os santos em Salvador: tentativas de reforma e
civilização dos costumes (1850-1930). In: BELLINI, Lígia, SAMPAIO, Gabriela R.,
SALES SOUZA, Evergton (org.). Formas de crer. Ensaios de história religiosa do
mundo luso-afro-brasileiro (sécs. XIV-XXI). Salvador: Corrupio/Edufba, 2006.
CUNHA, Maria Clementina Pereira. Ecos da Folia: uma história social do carnaval
Carioca entre 1880 e 1920. São Paulo: Companhia das Letras. 2001.
_______ (org.). Carnavais e outras f(r)estas. Campinas-SP: Editora da Unicamp, Cecult,
2002.
286
DAVIS, Natalie Zemon. Culturas do povo: sociedade e cultura no início da França
moderna. Rio de Janeiro. Paz e Terra, 1990.
DARNTON, Robert. O burguês organiza seu mundo: a cidade como texto In:
DARNTON, Robert. O grande massacre dos gatos e outros episódios da história cultural
da França. 4ª Ed. São Paulo. Graal, 1986.
DOSSE, FRANÇOIS. Renascimento do acontecimento: um desafio para o historiador,
entre Esfinge e Fênix. São Paulo: Editora Unesp, 2013.
DUX, Günter. Teoria histórico-genética de la cultura: la lógica processual en el
cambio cultural. Bogotá. Ediciones Aurora, 2012.
FAUSTO, Boris. História do Brasil. 14ª ed. São Paulo: Editora da Universidade de São
Paulo, 2019.
FERNANDES, Natalia. Ap. Morato. A política cultural à época da ditadura militar.
Revista Contemporânea, v. 3, n. 1, jan./jun. 2013.
FERREIRA, Felipe. Inventando carnavais: o surgimento do carnaval carioca no século
XIX e outras questões carnavalescas. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2005.
FERREIRA, Fernanda Vasques. Raízes históricas do conceito de opinião pública. Revista
Em debate. Belo Horizonte, v.7, n 1, 2015.
FERREIRA, Jorge; DELGADO, Lucília de Almeida Neves (org). O tempo da ditadura:
regime militar e movimentos sociais em fins do século XX.7ª Ed. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2014.
FERREIRA JUNIOR, José. A linguagem gráfico-visual dos jornalistas brasileiros. In:
ANAIS Intercom – Sociedade brasileira e Estudos da comunicação. Salvador/Ba,
setembro, 2002.
FICO. Carlos. “Prezada censura”: cartas ao regime militar. Topoi. Rio de Janeiro,
dezembro, 2002.
FRANCO, Renato. Itinerário político da produção cultural: indústria da cultura e política
de resistência após 1964. Tese de livre docência. Faculdade de ciências e letras,
Araraquara, Unesp, 2003.
FREITAS, Maria Vany de Oliveira. Trançando os fios de uma história: população de rua
na cidade de São Paulo (1970-2005). Brasília, 2016.
FREITAS, Nacelice Barbosa. Modernização industrial em Feira de Santana: uma análise
da implantação do Centro Industrial do Subaé - CIS. Revista Sitientibus. Feira de Santana,
n.11. Feira de Santana. Jun/dez, 2009.
FONSECA, Pedro Cezar Dutra; SALOMÃO, Ivan Colangelo. O Nacionaldesenvolvimentismo em tempos de Getúlio Vargas (1951-1954). In: FERREIRA, Jorge;
DELGADO, Lucília de Almeida Neves (org.). O tempo da experiência democrática: da
287
democratização de 1945 ao golpe civil militar de 1964. 8ª Ed. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 2019.
FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso: aula inaugural no Collége de France,
pronunciada em 2 de dezembro de 1970. 24ª ed. São Paulo: Edições Loyala, 2013.
______. Microfísica do poder. 10ª ed. Rio de Janeiro/ São Paulo: Paz e Terra, 2019.
GAMA, Raimundo. Feira de Santana. Feira de Santana: S. edição, 2009.
GAUDIN, Benoit. Do mi-carême ao carnabeach: históriA da(s) micareta(s). Revista
Tempo Social, v.12, n.1, 2000.
GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 2019.
GIDDENS, Anthony. Modernidade e identidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002.
GINZBURG, Carlo. Nenhuma ilha é uma ilha: quatros visões da literatura inglesa. São
Paulo: Companhia das Letras, 2004.
______. Os fios e os rastros: verdadeiro, falso e fictício. São Paulo: Companhia das
Letras, 2007.
GOMES, Angela de Castro. A “cultura histórica” do Estado Novo. Revista Projeto
História, v. 16. São Paulo, fev, 1998.
HAGEMEYER, Rafael Rosa. História e audiovisual. Belo Horizonte: Autêntica, 2012.
HALBWACHS, Maurice. A memória coletiva. Editora Centauro. São Paulo. 2003.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. 7ª ed. Rio de Janeiro: DP&A,
2002.
______. Cultura e Representação. Rio de Janeiro: Ed. Puc-Rio: Apicuri, 2016.
HARVEY, David. O direito à cidade. Revista Lutas sociais. São Paulo. Nº 29. p 73-89,
julh/dez. 2016.
HOBSBAWM, Eric; RANGER, Terence. A invenção das tradições. Rio de Janeiro. 6ª
Ed. Paz e Terra, 1997.
JAMBEIRO, Othon. A TV no Brasil no século XX. Salvador: EDUFBA, 2001.
JESUS, Rafael Henrique Costa Santos. A representação do eu modernizador nos
cinejornais da Sani Filmes: em cartaz o prefeito transformando a cidade renovada. III
EBECULT- Encontro Baiano de Estudos Culturais, Cachoeira, 2012.
KOSSOY, Boris. Fotografia e História, São Paulo: Ateliê Editorial, 2014.
288
KOSELLECK, Reinhart. Estratos do tempo. In: KOSELLECK, Reinhart. Estratos do
tempo. Rio de Janeiro: Contraponto: PUC-Rio, 2014.
______. Futuro passado: uma contribuição semântica dos tempos Históricos. Rio de
Janeiro: contraponto: Ed. PUC-Rio, 2006.
LADURIE, Emmanuel Le Roy. O carnaval de Romans: da candelária à quarta-feira de
cinzas, 1579-1580. São Paulo: Companhia das letras, 2002.
LAZARSFELD, Paul F. A opinião pública e a tradição clássica. In: STEINBERG,
Charles S. (org.). Meios de Comunicação de Massa. São Paulo: Cultrix, 1972.
LAZZARI, Alexandre. Coisas para o povo não fazer: carnaval em Porto Alegre (1870-
1915). Campinas, SP: Editora da Unicamp/Cecult, 2001.
LEFEBVRE, Henri. O direito à cidade. São Paulo: Centauro, 2001.
LE GOFF, Jacques. História e memória. 7ª Ed. Revista. Campinas. SP: Editora da
Unicamp, 2013.
LIMA, Carlos Alberto Alves. Luzes e becos: cartografias, itinerários e imagens do
“Complexo da Rua do Meio” (1940-1966). Dissertação (mestrado). Universidade
Estadual de Feira de Santana, 2014.
LUCAS, Clarinda Rodrigues. As representações da cidade no discurso literário: a rua de
Clarice Lispector. In: ORLANDI, Eni. P. (org.). Cidade atravessada: os sentidos
públicos nos espaços urbanos. Campinas: Pontes, 2001.
MAGALHÃES, Antonio Ferreira de; SILVA, Aldo José Moraes; Oliveira, Clóvis
Frederico Ramaiana Moraes. Feira de Santana pelo olhar fotográfico de Antônio
Magalhães. Feira de Santana: UEFS Editora, 2009.
MARQUES, Edicarla dos Santos. Uma história social dos carnavais de Amargosa:
modos de brincar e os “cão”, 1940-1980. Dissertação (Mestrado) UEFS. Feira de
Santana-Ba, 2010.
MARIANI, Bethania Sampaio Corrêa. Os primórdios da imprensa no Brasil (ou: de
como o discurso jornalístico constrói a memória) In: ORLANDI, Eni Puccinelli (org.).
Discurso fundador: a formação do país e a construção da identidade nacional. 3ª ed.
Campinas- SP: Pontes, 2003.
MIRANDA, Eduardo Oliveira. “O negro da Pomba quando sai da Rua Nova, ele traz
na cinta uma cobra coral”: os desenhos do corpo território evidenciados pelo Afoxé
Pomba de Malê. Dissertação (mestrado). Universidade Estadual de Feira de Santana.
MOREL, Marcos. As transformações dos espaços públicos: Imprensa, atores políticos e
sociabilidades na cidade imperial. Jundiaí. Paco Editorial. 2016.
MOURA, Milton Araújo. A fotografia: uma pesquisa sobre a história do carnaval de
Salvador. Revista Domínio da imagem. Londrina, v. III, n 5, novembro, 2009.
289
______. Carnaval e Baianidade: Arestas e Curvas na Coreografia de Identidades do
Carnaval de Salvador. Tese (Doutorado) UFBA, Salvador-Ba, 2001.
NUNES, José Horta. O espaço urbano: a “rua” e o sentido público. In: ORLANDI, Eni.
P. (org.). Cidade atravessada: os sentidos públicos nos espaços urbanos. Campinas:
Pontes, 2001.
ORLANDI, Eni. P. As formas do silêncio: no movimento dos sentidos. Campinas-SP:
Editora da Unicamp, 2007.
______ (org.). Cidade atravessada: os sentidos públicos nos espaços urbanos.
Campinas: Pontes, 2001.
______. Discurso e leitura. São Paulo. Cortez, 2012.
______. Discurso fundador. 3ª Ed. Campinas- SP: Pontes, 2003.
ORTIZ, Renato. A moderna tradição brasileira. São Paulo: Brasiliense, 2001.
______. Cultura e modernidade: a França do século XIX. São Paulo, 1998.
PACHECO, Larrissa Penelu Bitencourt. Trabalho e costume de feirantes de alimentos:
pequenos comerciantes e regulamentações do mercado de Feira de Santana (1960-
1990). Dissertação (mestrado). Universidade Estadual de Feira de Santana, 2009.
PAIVA, Eduardo França. História & Imagens. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.
PERREIRA, Leonardo Affonso de Miranda. E o Rio dançou: identidades e tensões nos
clubes recreativos cariocas (1912-1922). In: CUNHA, Maria Clementina Pereira
(org.) Carnavais e outras f(r)estas. Campinas-SP: Editora da Unicamp, Cecult, 2002.
PEREIRA, Luiz Carlos Bresser. Modernidade Neoliberal. Revista Brasileira de
Ciências Sociais. v.29, n 81, 2014.
PESAVENTO, Sandra Jutahy. A cidade maldita. In: PESAVENTO, Sandra Jutahy;
SOUZA, Célia Ferraz. Imagens urbanas: os diversos olhares na formação do imaginário
urbano. Porto Alegre: Editora da Universidade/UFRGS, 2008.
______. Cidades visíveis, cidades sensíveis, cidades imaginárias. Revista Brasileira de
História. São Paulo. ANPUH. V.27.nº 53, jan-jun. 2007.
______. História e História Cultural. Belo Horizonte: Autentica, 2003.
______. O imaginário da cidade: visões literárias do Urbano. 2ª edição. Porto Alegre:
Universidade UFRG, 2002.
POLLAK, Michael. Memória e identidade. Revistas Estudos Históricos. Rio de
Janeiro, vol. 5, nº 10. 1992.
290
POSSAMAI, Zita Rosane Narrativas fotográficas sobre a cidade. Rev. Bras.
Hist. vol.27 no.53 São Paulo Jan./June 2007.
QUEIROZ, Maria Isaura Pereira. O carnaval brasileiro: o vivido e o mito. São Paulo:
Brasiliense, 1999.
SAID, Edward. Cultura e imperialismo São Paulo: Companhia de Bolso, 2011.
RICOEUR, Paul. A memória, a história, o esquecimento. Campinas-SP. Editora da
Unicamp, 2007.
______. O conflito das interpretações: Ensaios da hermenêutica. Porto-Portugal. RésEditora, 1969.
SANTA BARBARA, Reginilde Rodrigues. O caminho da autonomia na conquista da
dignidade: sociabilidades e conflitos entre lavadeiras em Feira de Santana (1929-1964).
Dissertação (mestrado). Universidade Federal da Bahia, 2007.
SANTOS, Igor Gomes. Na contramão dos sentidos: origens e trajetórias do PT de Feira
de Santana-Bahia (1979-2000) Dissertação (mestrado). Universidade Federal
Fluminense. Niterói, 2007.
SANTOS, Milton; SOUZA, Maria Adélia A de; SILVEIRA, Maria Laura (org).
Território: Globalização e fragmentação. 3ª edição. Editora HUCITEC. São Paulo, 1996
SANTOS, Vanicléia Silva. Os ritos e os ritmos da micareta no sertão da Bahia. Projeto
História. São Paulo, vol. 28. Jun 2004 .p. 244.
SILVA, Aldo José Moraes. Natureza sã, civilidade e comércio em Feira de Santana:
elementos para o estudo da construção da identidade social no interior da Bahia (1833-
1927) Dissertação do Mestrado (UFBA) Salvador, 2000.
______. De terra sã a berço da Micareta: estratégias constitutivas da identidade social
em Feira de Santana. Revista de História Regional. 104-133, Inverno, 2008.
SILVA, Cleonice Moreira da. A princesinha do sertão agora é metrópole?! Uma
análise do processo de ‘metropolização’ de Feira de Santana/BA. Dissertação de
mestrado. UFBA, Salvador, 2014.
SILVA, Gislene. Imaginário coletivo: estudos do sensível na teoria do jornalismo.
Revista FAMGCOS, v. 17, n.3. Porto Alegre, set./dez. 2010.
SILVA, Miranice Moreira da. Entre máscaras e serpentinas: por uma história dos
festejos carnavalescos feirenses (1891-1939). Feira de Santana, 2013.
SILVA, Zélia Lopes. Os carnavais de rua e dos clubes na cidade de São Paulo:
metamorfoses de uma festa (1923-1938). São Paulo: Editora Unesp; Eduel, 2008.
291
SOARES, Valter Guimarães. Cartografia da saudade: Eurico Alves e a invenção da
Bahia sertaneja. Salvador: EDUFBA; Feira de Santana: UEFS, 2009.
SOIHET, Rachel. A subversão pelo riso: estudos sobre o carnaval carioca da Belle
Époque ao tempo de Vargas. 2 ed. Ver. E ampl -Uberlândia: EDUFU, 2008.
SOUZA, Célia Ferraz. Construindo o espaço da representação ou urbanismo de
representações. In: PESAVENTO, Sandra Jutahy; SOUZA, Célia Ferraz. Imagens
urbanas: os diversos olhares na formação do imaginário urbano. Porto Alegre: Editora
da Universidade/UFRGS, 2008.
STEPHAN, Claudia. A doutrina da Segurança Nacional de contestação na Guerra Fria:
fatores que contribuíram para a participação dos militares na política brasileira (1947-
1969). Revista Conjuntura Global. v.5, n.3, set/dez, 2016.
TOMPSON, Paul. A voz do passado: história oral. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.
VEGARA, Moema de Rezende. Ciência e modernidade no Brasil: a constituição de
duas vertentes historiográficas da ciência do século XX. Revista da SBHC. v.2, n. 1. Rio
de Janeiro. Jan./jun. 2004.
VEYNE, Paul. Como se escreve a História. Lisboa: Edições 70, 1983.
VOLDMAN, Danièle. Definições e usos. In: FERREIRA, Marieta de Moraes;
AMADO, Janaina (org.) Usos e abusos da História Oral. 8ª Ed. Rio de Janeiro: Editora
FGV, 2006.