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COR, SUOR E SOM: Inserção social e prática musical no Recife (c.1789- c.1822)

Tipo de documento:
Dissertação de mestrado

Autor:
LUIZ DOMINGOS DO NASCIMENTO NETO

Orientador:
JOSE BENTO ROSA DA SILVA

Local:
UFPE

Data:
2014

Publicação - Livros / Artigos

Palavras-chave:
Músicos, homens de cor, irmandades, inserção social

Resumo:
Texto em formato digital: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=1969950

Imersos numa sociedade acima de tudo mestiça, porém essencialmente marcada por forte influência dos parâmetros sociais portugueses (onde abundam instrumentos simbólicos e empíricos de inclusão e exclusão social), homens, que em sua maioria, carregam sob a pele o estigma da cor, buscaram o exclusivismo na prática musical para garantir sua sobrevivência e a dos seus pares. Presentes em irmandades católicas, entre o clero secular e regimentos de milícias pretendiam obter visibilidade social, que por um lado, garantia a alguns uma trajetória de ascensão individual, os colocando a salvo do anonimato; por outro, gerava respeitabilidade ao ofício pelos membros da sociedade tecida na América portuguesa, contribuindo para consolidar um lugar de distinção ao artista, em detrimento aos oficiais mecânicos e escravos que também compartilhavam o cenário das profissões entre os séculos XVIII e XIX. Partindo destas questões, propomos discutir as possibilidades de inserção social dos que vivem da música tendo como um dos locus de estudo a experiência da Irmandade de Santa Cecília do Recife e os sujeitos que através dela buscavam sobreviver com a prática de sua arte.

Fontes:
Fontes impressas ou digitalizadas
ANNT- Ministério do Reino, livro. 519. Compromisso da Irmandade da Gloriosa
Virgem, e Martyr S. Cecília, sitio na Igreja de S. Roque desta cidade, confirmado por El
Rey Fidelíssimo D. Jozé I como régio protecto da dita Confraria e ordenado pela dita
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http://www.brasiliana.usp.br/dicionario/edicao/1>.
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GRAHAM, Maria. Diário de uma Viagem ao Brasil. São Paulo, Editora da
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Disponível em: http://www.brasiliana.usp.br/pt-br/dicionario/edicao/2.
Fontes Manuscritas
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.
AHU – Avulsos de Pernambuco - Cx. 35, D. 35, D. 235.
AHU – Avulsos de Pernambuco - Cx. 180, D. 8382.
AHU – Avulsos de Pernambuco - Cx. 251, D, 16813.
AHU – Avulsos de Pernambuco - Cx.195, D. 13402.
AHU – Avulsos de Pernambuco - Cx.218, D.14749.
AHU – Avulsos de Pernambuco - Cx. 257, D. 17210.
AHU – Avulsos de Pernambuco - Cx.219, D.14805.
AHU – Avulsos de Pernambuco - Cx. 183, D. 12738.
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165
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GAMA, Lopes. O carapuceiro, 16 de agosto de 1839, nº 34
Livro de Assento de Irmãos da Irmandade de Santa Cecilia (1789-1822).
Livro de Atas da Câmara do Recife, (1807-1812).
Livro de Despesas- Irmandade de São Pedro dos Clérigos do Recife- (1802-1872).
Livro de Entrada de irmãos Professores da Irmandade de Santa Cecília (séc. XIX).
Livro de Inventário dos bens alfaias e ornatos pertencentes à Irmandade de São Pedro
dos Clérigos (1808-1861).
Livro de Receitas e despesas da Irmandade de Santa Cecília (séc. XVIII-XIX).
Livro de Receitas e despesas da Irmandade de São José do Ribamar (1735-1784).
Livro de Receitas e despesas da Irmandade do Santíssimo Sacramento de Santo Antônio
do Recife (1791-1809).
Livro de Termo da Irmandade de São Pedro dos Clérigos (1720-1840).