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PRÁTICAS MUSICAIS POPULARES NA BELLE ÉPOQUE PERNAMBUCANA
Tipo de documento:
Dissertação de mestrado
Autor:
SAULO MORAES E SILVA
Orientador:
BARTIRA FERRAZ BARBOSA
Local:
UFPE
Data:
2016
Publicação - Livros / Artigos
Palavras-chave:
Bandas de música, Festas religiosas, Educação musical, Historiografia da música, Música
Resumo:
Texto em formato digital: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=4941025
Esta dissertação estuda a atuação das bandas e sociedades musicais em Pernambuco durante os últimos anos da Monarquia e início da República (1880-1930). O objetivo do trabalho é fornecer uma espécie de cartografia de conceitos para o estudo desses conjuntos e de sua difusão; das práticas musicais e repertórios. As bandas e sociedades musicais são provavelmente impulsionadas pela Revolução Industrial, sobretudo após o barateamento e produção em série de instrumentos musicais. A Belle Époque pode ser vista como o período da história pernambucana em que as bandas parecem ter chegado ao seu maior brilho e apogeu. A banda de música é um canal no qual as mais diversas práticas e experiências musicais fluem. O papel mainstream da banda de música serve bem ao gosto cultural e às expectativas políticas da população comum e das elites letradas, revelando assim, certas estratégias de sobrevivência dessas corporações, bem como uma espécie de trincheira cultural em que seus símbolos representam formas de busca pela autoridade simbólica das elites e resistências cotidianas da população.
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