> Banco de Dados - História e música na universidade

PRÁTICAS MUSICAIS POPULARES NA BELLE ÉPOQUE PERNAMBUCANA

Tipo de documento:
Dissertação de mestrado

Autor:
SAULO MORAES E SILVA

Orientador:
BARTIRA FERRAZ BARBOSA

Local:
UFPE

Data:
2016

Publicação - Livros / Artigos

Palavras-chave:
Bandas de música, Festas religiosas, Educação musical, Historiografia da música, Música

Resumo:
Texto em formato digital: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=4941025

Esta dissertação estuda a atuação das bandas e sociedades musicais em Pernambuco durante os últimos anos da Monarquia e início da República (1880-1930). O objetivo do trabalho é fornecer uma espécie de cartografia de conceitos para o estudo desses conjuntos e de sua difusão; das práticas musicais e repertórios. As bandas e sociedades musicais são provavelmente impulsionadas pela Revolução Industrial, sobretudo após o barateamento e produção em série de instrumentos musicais. A Belle Époque pode ser vista como o período da história pernambucana em que as bandas parecem ter chegado ao seu maior brilho e apogeu. A banda de música é um canal no qual as mais diversas práticas e experiências musicais fluem. O papel mainstream da banda de música serve bem ao gosto cultural e às expectativas políticas da população comum e das elites letradas, revelando assim, certas estratégias de sobrevivência dessas corporações, bem como uma espécie de trincheira cultural em que seus símbolos representam formas de busca pela autoridade simbólica das elites e resistências cotidianas da população.

Fontes:
ALMEIDA, Manuel Antônio de. Memórias de um sargento de milícias. Ed. Ática, São
Paulo, 1989.
ALONSO. Angela. Ideias em Movimento: A Geração de 1870 e a crise no Brasil-Império.
São Paulo: Paz e Terra, 2002.
BANDA. Dicionário Grove de Música. Ed. Zahar, Rio de Janeiro, 2012.
BASTOS, Rafael José Menezes; PIEDADE, Acácio Tadeu de Camargo. Sopros da
Amazônia: Sobre as músicas das sociedades Tupi-Guarani. Disponível em:

Acesso em: Ago, 2016.
BIBLIOTECA Digital Mundial. Disponível em: . Acesso em: jun.
2016
BINDER, F. P. Bandas Militares no Brasil: Difusão e organização entre 1808 – 1889.
Dissertação. (Mestrado em Musicologia) - Universidade Estadual Paulista, São Paulo, 2006.
(Inédito)
__________ CASTANHA, P. Trombetas, clarins, pistões e cornetas no século XIX e as
fontes para a história dos instrumentos de sopro no Brasil. Revista UFG, 2005. Disponível
em: Acesso em: Ago, 2016.
BLOCH, Marc. Apologia da História, ou, o ofício do historiador. Tradução, de André
Telles. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed. 2001
BRAUDEL, Fernand. Reflexões sobre a história. Tradução de Eduardo Brandão. São Paulo:
Martins Fontes, 1992. (O homem e a história).
CAPOEIRA, Nestor. História, Filosofia e Pesquisa. 2007. Disponível em:
Acesso em: jun. 2016
CARDOSO, Ciro Flamarion. Um historiador fala de teoria e metodologia: Ensaios. Bauru:
EDUSC, 2005. (Coleção História).
CARVALHO, José Murilo de, 1839- A Construção da Ordem: a elite política imperial.
Teatro de Sombras: a política imperial. 8 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2013.
CARVALHO, Vinícios Mariano de. Observações acerca da música militar na Guerra do
Paraguai. Disponível em: . Acesso em:
Ago, 2016
CASTAGNA, Paulo Augusto. Introdução ao estudo da música (erudita) no Brasil.
Apostila do curso de História Brasileira. Instituto de Artes da UNESP 1. Disponível em:
116
Acesso em:
Agosto, 2016.
CATÁLOGO Banda Larga de Bandas de Música do Estado do Rio de Janeiro. Patrocínio do
governo do Rio de Janeiro. Realizado por ASBAM-RJ Associação de Bandas de Música do
Estado do Rio de Janeiro, 1994.
CATÁLOGO Musical. In: Música Recife. Disponível em:
&ini=0 > Acesso em: Ago, 2016.
CATÁLOGO online de Bandas de Música de Pernambuco. Disponível em:
. Acesso em: Ago, 2016.
CENTER of Research Libraries, Global Resources Network. Provincial Presidential Reports
(1830-1930): Pernambuco. Diponível em: < https://www.crl.edu/collaborations/globalresources-programs> Acesso em: Jun. 2016
CHARANGA. In: Dicionário online de português. Disponível em:
Acesso em: Jun. 2016
CLAYTON, Martin; HERBERT, Trevor; MIDDLETON, Richard. The cultural study of
music: a critical introduction. Routledge, New York, 2003.
COSTA, Manuela Areias. As práticas culturais da sociedade musical “União VX de
Novembro”. História: Debates e Tendências. Passo Fundo, v.12, n.2/. dez. 2012, p.278-
292.
CONFEDERAÇÃO Nacional de Bandas e Fanfarras (CNBF). Disponível em:
Acesso em: jun. 2015.
CRAWFORD, Richard. The Birth of Liberty: Music of the American Revolution. New
World Records, NY.
DINIZ, Jaime Cavalcanti. Músicos pernambucanos do passado. Recife, Universidade
Federal de Pernambuco, Ed. Universitária, 1979.
DRESDNER STADTPFEIFER. Alte Musik für neue Ohren. Disponível em:
Acesso em: xxxx
ENCICLOPAEDIA Britannica. Disponível em:
Acesso em: Jun 2016
EVANS, G.R, CHADWICK, Henry. Igreja Cristã: a música na Igreja. (Grandes Civilizações
do Passado). Rio de Janeiro, 1996, Ediciones Delprado.
FUNDAÇÃO NACIONAL DE ARTES. Funarte. Portal das Artes.
Disponível em: Acesso em: Jun. 2016.
117
GRAHAM, Richard. Clientelismo e Política no Brasil do século XIX. Rio de Janeiro:
Editora UFRJ, 1997.
HOBSBAWM, Eric J. História Social do Jazz. Tradução de Ângela Noronha. Paz e Terra,
São Paulo, 2011
HOLANDA FILHO, Renan Pimenta de. O papel das bandas de música no contexto social,
educacional e artístico. Recife: Caldeira Cultural Brasileira, 2010.
INSTITUTO MOREIRA SALLES. Rádio Batuta. A Canção do Tempo: De 1901 a 1905.
Disponível em: . Acesso em: Jun. 2016.
MARIA, Julio. Adolphe Sax, o criador do saxofone, nascia há 200 anos. O Estado de São
Paulo. São Paulo, 06 nov. 2014. Cultura. Disponível em:
. Acesso em: Jun. 2016.
MARQUES, Carlos Bittencourt Leite. Brinquedo, Luta, Arruaça: Aspectos da capoeira no
Recife no findar do Império e alvorecer da República. Documentação e Memória/TJPE.
Recife, v.3, n.5, 01-06 jan./dez.2012.
MARQUÊS DE SOUSA, Pedro Alexandre M. Música Militar em Portugal. Revista Militar.
Disponível em: Acesso em: Ago. 2016.
___________________, Pedro Alexandre M. Portugal, A influência britânica nos toques da
ordenança militar portuguesa. Revista Militar, Disponível em:
Acesso em: Ago. 2016.
MEMÓRIA das Bandas Civis Centenárias do Estado do Rio de Janeiro. Primeiro Caderno do
Museu da Imagem e do Som. Rio de Janeiro, 1994.
MINTZ, Sidney Wilfred. O poder amargo do açúcar: produtores escravizados,
consumidores proletarizados. Tradução de Christine Rufino Dabat. 2. ed. Recife: Ed.
Universitária da UFPE, 2010.
MORAES, José Geraldo Vinci. História e música: canção popular e conhecimento histórico.
Revista Brasileira de História. São Paulo, v.20, nº 39, 2010.
NEWSOME, R. The 19th century brass band in northern England: Musical and social
factor in the development of a major amateur musical medium. PhD Thesis. University of
Salford. Manchester, 1999.
NORTON, Luís; ANDRADE, Ayres. O Fagote Brasileiro. Disponível em:
Acesso em: Jun. 2016.
PASCOAL, Hermeto. Entrevista com Hermeto Pascoal. [nov. 2011] Entrevistador: Rodrigo
Chenta. Disponível em: .
Acesso em: jun. 2016
118
PARÉS, Luis Nicolau. Milicianos, barbeiros e traficantes numa irmandade católica de
africanos minas e jejes (Bahia, 1770-1830). Revista Tempo. Disponível em:
Acesso em: jun.
2016
PEREIRA FILHO, Jorge da Cunha. Tropas Militares Luso-Brasileiras nos séculos XVIII e
XIX. Disponível em:< http://buratto.org/gens/gn_tropas.html >Acesso em: Jul, 2015
PROST, Antoine. Doze lições sobre a história. Tradução de Guilherme João de Freitas
Teixeira. 2. Ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2012.
PYTHAGORAS. In: HUFFMAN, Carl. The Stanford Encyclopedia of Philosophy. Summer
2014 Edition. Disponível em:
. Acesso em: Set. 2015
REQUINTA. Dicionário Informal. Disponível em:
Acesso em: Set. 2015
RODRIGUES, André Wagner. A história positivista: características introdutórias.
Disponível em: Acesso em: Set. 2015
SALDANHA, L. V. Frevendo no Recife: A música popular urbana do Recife e sua
consolidação através do Rádio. Tese (Doutorado em Música– Universidade Estadual de
Campinas. Campinas, 2008.
SANTOS, Luís Goncalves dos. Memórias para servir o Reino do Brasil. Belo Horizonte:
Ed. Itatiaia; São Paulo: Ed. da Universidade de São Paulo, 1981.
SEVERIANO, Jairo. Uma história da música popular brasileira: das origens à
modernidade. São Paulo: Ed. 34, 2008.
SILVA, Leonardo Dantas. Bandas musicais de Pernambuco: origens e repertório. Recife:
Governo Estadual de Pernambuco, secretaria do Estado e Ação Social, Fundo de Amparo ao
Trabalhador – FAT, 1998.
SILVA, Alencar Lopes da. Sociedade Musical Novo Século: 110 anos contados em atas e
relatos. 1ºed. Santa Cruz do Capibaribe, 2010.
SILVA, António de Morais; BLUTEAU, Rafael. Diccionario de Lingua Portugueza.
Disponível em:
;output=reader&hl=pt_BR&pg=GBS.PP8>. Acesso em: Jun.2015
SOUSA, T. et al. Um mundo de sons: Brasil Musical/Musical Brazil. Rio de Janeiro: Art
Bureau Representações e Edições de Arte, 1988.
SOARES, Rodrigo Goyena. Voluntários sem Pátria. Revista de História. Disponível em:
Acesso em: fev.
2015.
119
TEIXEIRA, António “Te Deum, oratória encenada”. Disponível em:
Acesso em: Jun. 2016
THEOI Greek Mythology: Exploring Mythology in Classical Literature & Art. Disponível
em: Acesso em: jul. 2014.
THOMPSON, E.P. Costumes em Comum. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
TINHORÃO, José Ramos. Pequena história da música popular: segundo seus gêneros. 7
ed. São Paulo: Editora 34, 2013.
VICTOR, Lucas. Carnavais de história: Entrudeiros, mascarados, capoeiras e passistas nas
folias de Momo do Recife. In: RABELLO, Evandro. Memórias da folia: O Carnaval do
Recife pelos olhos da imprensa 1822-1925. Recife: Funcultura, 2004.
WHAT is a Serpent? 2013. Disponível em: < http://www.serpentwebsite.com/what.htm>
Acesso em: jul. 2014.