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CHIQUINHA GONZAGA: TRANSGRESSÃO, EMANCIPAÇÃO E FORMAS DE RESISTÊNCIAS (1885-1932)

Tipo de documento:
Dissertação de mestrado

Autor:
MONA MARES LOPES DA COSTA BENTO

Orientador:
ANA MARIA COLLING

Local:
UFGD

Data:
2020

Publicação - Livros / Artigos

Palavras-chave:
História das Mulheres, Biografias, Emancipação, Transgressão

Resumo:
Texto em formato digital: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=10050765

Essa dissertação tem como objetivo de estudo Chiquinha Gonzaga (1847-1935) que, no período histórico do final do século XIX e início do século XX, transformou sua vida ao ocupar espaços negados às mulheres. Aquela, que nascera e tivera uma educação nos moldes aristocráticos, um casamento arranjado e uma vida de sinhazinha, se recusou a viver sob o jugo de um homem. Tendo como ponto de partida as biografias escritas sobre a maestrina, compositora e musicista, o estudo aqui proposto busca, primeiramente, analisar a imagem construída acerca do nome de Chiquinha Gonzaga, bem como a maneira pela qual os/as biógrafos/as descrevem aspectos de sua vida de forma linear, recheada de conquistas e, muitas vezes sem uma reflexão crítica e analítica, para contar a sua história. Feito isso, volta-se ao processo para conseguirmos compreender as questões que são tão caras as mulheres – até hoje. Como: casamento, maternidade e conquista profissional. A partir das questões levantadas, tornou-se possível perceber como os lugares e os papéis designados as mulheres, encerravam-nas ao lar e ao cuidado doméstico. Assim, pensamos aspectos da vida de Chiquinha Gonzaga, para perceber seu significado para a história das mulheres, indagando alguns vestígios do seu passado que direcionam a posterior escrita sobre sua vida e obra musical, que tomamos como fonte em nossa pesquisa.

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