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MANGUEBIT: DIVERSIDADE NA INDÚSTRIA CULTURAL FONOGRÁFICA BRASILEIRA DA DÉCADA DE 1990.

Tipo de documento:
Dissertação de mestrado

Autor:
Francisco Gerardo Cavalcante do Nascimento

Orientador:
Francisco José Gomes Damasceno

Local:
UECE

Data:
2010

Publicação - Livros / Artigos

Palavras-chave:
MangueBit, Indústria Fonográfica, hibridação cultural, década
de 1990, música

Resumo:
Texto em formato digital: https://www.uece.br/mahiswp/wp-content/uploads/sites/94/2021/11/francisco-gerardo.pdf

Este trabalho analisa as várias táticas ou ―saídas‖ empregadas pelos artífices do
MangueBit na busca pela auto-promoção no mainstream musical brasileiro da década
de 1990. As discussões aqui apresentadas abrangem as diversas características
pertencentes à Indústria Fonográfica que atua no Brasil desde o início do século XX,
tendo como principal foco de debate as políticas de promoção da música praticadas na
década de 1990 pelas Majors e suas empresas subsidiárias implantadas no Sudeste do
Brasil. Algumas questões teóricas remetem-se aos conceitos de hibridação cultural que
permeiam o nosso objeto de pesquisa. Além disso, entrelaçamos as sonoridades de
Chico Science e Nação Zumbi e Mundo Livre S.A para um melhor entendimento do
bojo cultural que fomentou o MangueBit.

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O rap do pequeno príncipe contra as almas sebosas. Direção: Paulo Caldas e
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www.manguetronic.com.br
www.rabisco.com.br
www.trama.com.br
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Discografia comentada
Chico Science e Nação Zumbi
Chico Science e Nação Zumbi. Da lama ao caos. Rio de Janeiro: Chaos/ Sony Music,
1994. 1 CD.
Chico Science e Nação Zumbi. Afrociberdelia. Rio de Janeiro: Chaos/ Sony Music,
1996. 1 CD.
Mundo Livre S.A
Mundo Livre S.A. Samba Esquema Noise. São Paulo: Banguela Records/ Warner
Music, 1994. 1 CD.
Mundo Livre S.A. Guentando a ôia. São Paulo: Excelente Discos/ Polygram, 1996.
1CD.