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“NÃO DERAM FACULDADE PRA EU ME FORMAR DOUTOR ENTÃO A RUA ME TRANSFORMOU NO DEMÔNIO RIMADOR”: A ATUAÇÃO INTELECTUAL DOS RAPPERS DO FACÇÃO CENTRAL ENTRE O DISCURSO PEDAGÓGICO E A APOLOGIA AO CRIME (1995-2001)
Tipo de documento:
Dissertação de mestrado
Autor:
SOLEDADE, ALISSON CRUZ
Orientador:
DAMASCENO, FRANCISCO JOSÉ GOMES
Local:
UECE
Data:
2017
Publicação - Livros / Artigos
Palavras-chave:
Atuação Intelectual, Discurso, Imagem de si, Decodificação
Resumo:
Texto em formato digital: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=84912
A dissertação aqui apresentada se propõe a analisar e compreender como a atuação dos rappers Eduardo e Dum Dum do grupo Facção Central (FC) se viu dividida entre a projeção instrutiva e explicativa acerca da sociedade brasileira entre 1995 e 2001 e a polêmica acusação de que eles haviam cometido o delito de incitação ao crime no videoclipe “Isso aqui é uma guerra”. Assim, fruto de intensos debates sobre o fazer historiográfico, da ampliação da noção de documento e da inserção de novos objetos e metodologias pela história cultural, diversos tipos de fontes foram selecionados para o desenvolvimento do trabalho como as fontes fonográficas, hemerográficas, audiovisuais e orais. Desta maneira, houve o aprofundamento das análises a partir do diálogo com outros campos do conhecimento, sobretudo com a linguística e a sociologia nas suas indicações acerca da relação entre o discurso e as imagens de si. Foi possível identificar, então, a recorrência de um teor pedagógico nas suas atuações através da aglutinação entre o dito nas canções e o exibido no gerenciamento das imagens de si nas narrativas e nos seus diversos contatos com os meios de comunicação. Essa atuação, que buscou através da canção expor modelos instrutivos de comportamento e compreensão de aspectos da sociedade, foi compreendida aqui como intelectual por apresentar intenções evidentes de interferir na forma como a juventude era representada nos meios de comunicação, nas maneiras como os indivíduos, caracterizados por eles como periféricos, deveriam se comportar frente às vicissitudes da vida na periferia e de que modo a criminalidade estava associada com as desigualdades sociais. Todavia, percebeu-se também que, apesar dessa recorrência, outros atores históricos decodificaram essa atuação de forma completamente oposta ao projetado pelos rappers. O Promotor Carlos Cardoso foi o personagem responsável pelo pedido de proibição da veiculação do videoclipe e da abertura de inquérito para investigação da acusação de que o FC havia infringido o artigo 286 do Código Penal brasileiro. Ele buscou, também, consolidar o tipo de decodificação que havia realizado do videoclipe nos meios de comunicação. Assim, foram analisadas as investidas do promotor para consolidar sua compreensão do audiovisual, bem como as tentativas dos integrantes do FC para contrapor a acusação, a exemplo da incorporação do enunciado “Apologia ao crime” no disco “A Marcha fúnebre prossegue” (2001) dando um significado oposto ao empregado pelo promotor. Deste modo, foi possível compreender um tipo de atuação intelectual através da arte que não estava presa apenas ao universo do palco.
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