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A Dança Contemporânea do Ballet Stagium e do Teatro de São Paulo: Experiências Artístico-Políticas no Brasil (1971-1978)
Tipo de documento:
Dissertação de mestrado
Autor:
CARLOS DE MOURA VELOSO JUNIOR
Orientador:
EDILENE TERESINHA TOLEDO
Local:
UNIFESP
Data:
2020
Publicação - Livros / Artigos
Palavras-chave:
Memória, Ditadura militar, Dança, Manifestação Política
Resumo:
Texto em formato digital: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=9571839
A presente dissertação teve como objetivo central analisar as experiências político-artísticas das companhias de dança Ballet Stagium e Teatro de Dança de São Paulo durante o período de 1971 a 1978. Ambos os grupos artísticos, durante o período da ditadura militar no Brasil, enxergaram na arte da dança contemporânea a possibilidade de se manifestar politicamente por meio da produção e da apresentação de composições coreográficas que traziam em seus enredos coreográficos temáticas de caráter político/social. Portanto, por meio da descrição e análise das composições coreográficas Diadorim (1972), Dona Maria I: a rainha louca (1974) Quebradas do Mundaréu (1975), Allegro Ma Non Troppo (1975) e Kuarup (1977) e relatos de determinados artistas que dançaram nestas companhias durante a temporalidade delimitada, tornou-se possível compreender como em pleno regime militar dois grupos artísticos atuaram politicamente, utilizando espetáculos de dança contemporânea como formas de manifestação política. Durante o processo de pesquisa, percebemos que a imprensa teve um papel fundamental para a circulação de informações sobre o Ballet Stagium e o Teatro de Dança de São Paulo, portanto, tivemos como objetivo iniciar nesta dissertação um estudo que buscou trazer críticas e matérias de jornal escritas durante os anos 70 sobre os espetáculos analisados, para, então, verificar como as propostas coreográficas de ambas companhias foram difundidas para a população por meio da imprensa.
Fontes:
Depoimentos e entrevistas
BORBA, Mara. Entrevista VI. [Entrevista cedida a] Carlos de Moura Veloso Junior. São
Paulo, mar. 2019. 1 arquivo mp3 (30 min).
DUPRAT, Edgard. Entrevista V. [Entrevista cedida a] Carlos de Moura Veloso Junior. São
Paulo, mar. 2019. 1 arquivo mp3 (30 min).
GIDALI, Marika. Entrevista I. [Entrevista cedida a] Carlos de Moura Veloso Junior. São
Paulo, ago. 2015. 1 arquivo mp3 (30 min).
GOUVÊA, Célia. Entrevista III. [Entrevista cedida a] Carlos de Moura Veloso Junior. São
Paulo, ago. 2017. 1 arquivo mp3 (30 min).
OTERO, Décio. Entrevista II. [Entrevista cedida a] Carlos de Moura Veloso Junior. São
Paulo, ago. 2015. 1 arquivo mp3 (30 min).
OTERO, Décio. Depoimentos sobre a construção coreográfica na obra 1971-1985. São Paulo,
Arquivo Stagium, 1988 e 1989.
VILLARDI, Fabio. Entrevista V. [Entrevista cedida a] Carlos de Moura Veloso Junior. São
Paulo, mar. 2019. 1 arquivo mp3 (30 min).
Vídeos e imagens de composições coreográficas
Acervo – Ballet Stagium
Diadorim, 1972.
Dona Maria I: A Rainha Louca, 1974.
Quebradas do Mundaréu, 1975.
Kuarup ou A questão do índio, 1977.
Arquivo Pessoal – Célia Gouvêia
Caminhada, 1974.
Allegro ma non Troppo, 1975.
Imprensa
DIAS, Lineu. Balé expressa texto de teatro com êxito. O Estado de S. Paulo, São Paulo,
Artes, 15 nov. 1975, p. 15.
FRANÇA, Eurico Nogueira. Última Hora, São Paulo, 20 jul. 1972.
FUSER, Fausto. A morte, dançada com simplicidade. O Estado de São Paulo, São Paulo, 20
jul. 1977, p. 46.
GARCIA, Clóvis. Caminhada. Última Hora, 1974.