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Música e Brasil - Uma interpretação histórica dos primeiros usos do Barroco.

Tipo de documento:
Dissertação de mestrado

Autor:
Cláudio Roberto Dornelles

Orientador:
Francisco

Local:
UFRGS

Data:
2004

Publicação - Livros / Artigos

Palavras-chave:
Século XVIII e Década de 1950 eDebate historiográfico1960; Música Barroca; Debate historiográfico; Debate historiográfico; Minas Gerais

Resumo:
Este trabalho apresenta uma interpretação histórica de como o termo barroco foi utilizado em textos que vincularam tal palavra a alguma questão musical relativa ao Brasil, sobretudo textos produzidos em meados dos anos 50 ao início da década de 60. Utiliza-se de trabalhos realizados tanto por musicólogos, críticos musicais, historiadores da música, assim como por não especialistas da área musical, independentemente de serem brasileiros ou não. Da leitura das fontes utilizadas: artigos de jornais, revistas, livros percebeu-se que dois foram os usos que se fizeram da palavra. O primeiro, bem mais freqüente, foi o de barroco enquanto categoria para designar manifestações musicais, sobretudo do passado, seja como período ou estilo, tendo sido a música de Minas Gerais das últimas décadas do século XVIII a que mais recebeu a etiqueta. O segundo, menos intenso, foi a utilização do barroco, junto a outros termos, para assinalar não apenas uma manifestação artística, mas uma questão polêmica, iniciada em fins dos anos 50 do século XX, que teve como protagonista principal o musicólogo teuto-uruguaio Francisco Curt Lange (o escândalo do barroco, o caso do barroco mineiro). A dissertação, concebida em três capítulos, tem o primeiro e o último capítulos voltados ao barroco enquanto uma categoria artística, ao passo que a parte intermediária remonta ao outro tópico, conhecido como caso Curt Lange.