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Children of the revolution: o glitter rock de Elton John (a obra, os artistas, o público).
Tipo de documento:
Dissertação de mestrado
Autor:
Valéria de Castro Santana
Orientador:
Alcides Freire Ramos
Local:
UFU/MG - DH
Data:
2002
Publicação - Livros / Artigos
Palavras-chave:
Década de 1970;Rock'n'roll ;Elton John;Relação artista - público; EUA.
Resumo:
Este estudo tem a finalidade de resgatar parte da história do rock, intensamente relacionada com a história da juventude, mas ainda pouco frequentada pelos historiadores, a partir de uma visão que visa a enquadrá-la nos quadros mais amplos da História Cultura. Deste ponto de vista, o rock'n'roll é analisado a partir de seu princípio original, o de diversão, como expressão dos princípio de prazer mais gerais que governam, em parte, a conduta humana. A música dos anos 70 não pode ser vista apenas dentro dos domínios da indústria cultural, mas antes como um dos desdobramentos da contracultura. É dessa maneira que procuramos encarar o Glitter Rock, a primeira revolução musical dos anos 70. A escolha do objeto privilegiado da pesquisa, Elton John (ou antes, sua obra), justifica-se pela importância atual deste artista no mundo do rock em comparação a vários músicos de sua geração. O mais popular de todos os astros do Glitter, Elton John manteve-se fiel a suas concepções musicais, às raízes culturais do rock e à sua filosofia de vida e conseguiu desenvolver até os dias de hoje um bom relacionamento com seus fãs. E é este relacionamento, particularmente em uma época em que as inovações da informática possibilitam uma maior aproximação entre artistas e público, que realmente nos interessa aqui: a fonte de sua atração e os efeitos de sua música. Nesse sentido, a proposta deste estudo não é analisar os mecanismos da indústria cultural (estes já foram suficientemente analisados), mas sim o papel dos artistas enquanto sujeitos e sua relação com milhares de outros sujeitos históricos: uma história do rock que leve em conta o público, a intensidade de seu relacionamento com os artistas e que busque, antes de tudo o homem, ou melhor, os homens por trás da indústria cultural.