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Ernesto Nazareth, rei do tango brasileiro: a transformação estética musical na cidade do Rio de Janeiro (1880-1934).
Tipo de documento:
Dissertação de mestrado
Autor:
Henri de Carvalho
Orientador:
Antonio Rago Filho
Local:
PUC-SP
Publicação - Livros / Artigos
Assunto:
Estudo sobre a música de Ernesto Nazareth e de como esta música reflete o momento de modernização do Rio de Janeiro da virada do século XIX para o século XX.
Palavras-chave:
Séculos XIX (fim) – XX (início); Modernização do Rio de Janeiro; Tango; Ernesto Nazareth; Rio de Janeiro
Resumo:
O objetivo deste trabalho é inserir a música de Ernesto Nazareth num contexto histórico do Brasil, de intrigante transformação social, política e cultural no Rio de Janeiro nos finais do século XIX e início do XX. Pode-se admitir que Ernesto Nazareth é um homem que passa por experiências relacionadas com a modernidade. Logo, para a compreensão de sua obra haverá a necessidade de estabelecer relações entre modernidade, experiência histórica e modernismo. Tendo como referência a própria música por ele composta, algo que parece ser o melhor caminho, tendo aí como critério de estudo a leitura imanente dos elementos contidos em sua obra, e que evidenciam suas principais influências e intenções, justificáveis historicamente num país que tem seu desenvolvimento econômico e social com características próprias da via colonial. A dualidade de sentimentos que a experiência na modernidade proporciona, está entre o limiar do viver uma era revolucionária e de progressos materiais, estando ao mesmo tempo presentes em um mundo que material e espiritualmente não chega a ser moderno por inteiro, exatamente por atender às necessidades e manutenção dos exclusivos interesses do capital, e não de resolver problemas humanos e portanto sociais historicamente construídos até então. Nesse sentido, Nazareth apresenta através da subjetividade e objetividade em sua arte tanto a expectativa do novo como o óbvio do tradicional, vivendo e produzindo sua música diante das possibilidades concretas da vida cotidiana que os universos do popular e do erudito lhe conferem, interferindo diretamente em sua criação, e sendo passivos das atitudes que Nazareth enquanto indivíduo e ser criador realiza no seu fazer histórico. Servindo portanto de referência para a composição musical das gerações futuras em particular aos nacionalistas no Brasil.
Fontes:
Periódicos:
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