“Peças encenadas entre 1891 e 1913”
ÁUDIO
Roteiro de escutas
Capítulo 1 – A música entra em cena em São Paulo
1. “Duo dos Paraguas”(Frederico Chueca), número da zarzuela El ano passado por Agua (adaptado a diversas peças)
Intérpretes: Luisa Torres e Pedro Peña
Gravação para o especial televisivo “El Madrid de Chueca”, transmitido pela Telemadrid, com direção artística do maestro Jose Antonio Torres Acosta
Sem data.
2. Encenação da Viúva Alegre, de Franz Lehár
Regência: Frederico Gerling Júnior.
Elenco do Coral e Orquestra da PUC-RS. Distribuição dos papéis principais:
Hanna Glawari – Adriana de Almeida (soprano)
Valencienne – Andrea Ferreira (soprano)
Conde Danilo Danilowitsch – Paulo Szot (barítono)
Camille de Rossillon – Flávio Leite (tenor)
Barão Mirko Zeta – Pedro Spohr (baixo)
Niegus – Marcelo Adams
Julho de 2004
Salão de Atos da PUC-RS
Capítulo 3 – As linguagens dos espetáculos musicados
3. “Brindis de Jorge”, número musical da zarzuela Marina, música de Emilio Arrieta
Intérprete: Emilio Sagi-Barba, barítono, no papel de Jorge.
Sem data (provavelmente entre as décadas de 1910 e 1920)
Transcrição da letra:
JORGE
A beber,a beber, a ahogar
el grito del dolor,
que el vino hará olvidar
las penas del amor.
CORO
A beber, a beber, a apurar,
la copa del licor,
que el vino hará ahuyentar
las penas del amor.
JORGE
¡A dónde vais huyendo
las ilusiones,
que nos dejáis sin vida
los corazones!
Y en pago del tormento
de tanto amar,
¡se va el suspiro al viento
y el llanto al mar!
Pero no importa,
bebamos más;
que la vida más ligera
con el vino pasará.
A beber, a beber, a ahogar,
el grito del dolor,
que el vino hará olvidar
las penas del amor.
CORO
A beber, a beber, a apurar,
la copa del licor,
que el vino hará ahuyentar
las penas del amor.
ROQUE
De este sabroso jugo
la blanca espuma
aleja de las penas
la negra bruma:
Si Dios hubiera hecho
de vino el mar,
yo me volviera pato
para nadar.
Esta es la fija,
bebamos más,
que ante vino tan sabroso
mi gaznate es un brocal.
JORGE
A beber, a beber, a ahogar
el grito del dolor
(…)
ROQUE
A beber, a beber, a apurar
la copa del licor,
CORO
A beber, a beber, a apurar
la copa del licor,
(…)
4. “Seguidillas La luz abrasadora”, número ópera Marina, música de Emilio Arrieta.
Intérprete: Marcos Redondo, barítono, no papel de Roque.
1929
Letra:
ROQUE
La luz abrasadora de tu pupila,
me está dejando el cuerpo
Como uma anguila.
Es uma brea
que mi sangre y mis huesos
calafatea.
CORO
Te vas a deshacer,
te vas a evaporar,
si expones al calor
tu sangre de alquitrán
ROQUE
No enseñes em la playa
la pantorrilla,
que hay muchos tiburones
junto a la orilla.
Y es uma pesca
que va siempre acechando
la carne fresca.
CORO
La niña que a la mar
se va a lavar los pies,
procúrese guardar
que no la pique um pez.
5. “A Alvorada”, romanza da autoria de Francisco de Assis Pacheco
Intérprete: Medina de Souza
Coleção Humberto Franceschi – Instituto Moreira Salles
Victor Record, disco 78 rpm
1908-1912
Esse áudio foi cedido pelo Instituto Moreira Salles: http://acervo.ims.uol.com.br/index.asp?codigo_sophia=2440
6. “Co co ro có”, maxixe da autoria de Francisco de Assis Pacheco
Intérprete: Medina de Souza e Olimpio Nogueira
Coleção Humberto Franceschi – Instituto Moreira Salles
Victor Record, disco 78 rpm
1908-1912
Esse áudio foi cedido pelo Instituto Moreira Salles: http://acervo.ims.uol.com.br/index.asp?codigo_sophia=2312
Transcrição da letra:
OLIMPIO
Minha morena é meu feitiço
Ai, sensual, então que é isso
Só por meu peito se abrasa
Maria tem meu fogão
Tipo de cola de raça
Da Praia Grande ao Japão
MEDINA
Pois eu quero uma casinha
(…)
Com sala, quarto e cozinha
E quintal certo e refrão
REFRÃO:
Amor, amor
(…)
Vamor morar minha negrinha
Vamos morar minha paixão
E que bonita minha sala
Ser atual, ser a Maria
Ser a solteira Maria
Co co ro có
Lá canta o galo
Qui qui ri qui
O pinto pia
Salta o João e monta a cavalo
Lá em casa fica a dona Maria
Co co ro có
Qui qui ri qui
Co co ro có
Qui qui ri qui
Co co ro có
Qui qui ri qui
[imita som do galo]
Co co ro có
OLIMPIO
Minha morena é meu feitiço
Ai, sensual, então que é isso
Eu estou minha morena
(…)
Uma casinha pequena
Que caibam dois corações
MEDINA
Lá em casa muito branquinha
(…) na frente
(…)
Quanto brinquedo inocente
[Repete refrão]