Linhas de Pesquisa

A cultura sonora paulistana no início do século XX.
O estudo investiga os diversos aspectos da cultura sonora no início do século XX, com o objetivo de compreender as profundas transformações sociais e culturais do período.
Coordenação: Prof. Dr. José Geraldo Vinci de Moraes. Financiamento FAPESP – CNPq
A historiografia da música popular brasileira nos programas de Almirante (1938-1958).
Pesquisa sobre a historiografia da música popular brasileira na primeira metade do século XX, por meio da trajetória do radialista e pesquisador Almirante (Henrique Foreis Domingues, Rio de Janeiro, 1908-1980). Almirante, junto com outros nomes de sua geração, foi responsável pela seleção, organização, compilação, e arquivamento de registros, estabelecendo hierarquias, determinando recortes, problemas e, assim, um discurso fundador em torno da história da música popular brasileira.
A história da fonografia e das “máquinas falantes” no México: a investigação aborda a história da fonografia e das “máquinas falantes” no México entre fins do século XIX e inicio do XX. Nesta época fonógrafos, gramofones e os fonogramas apareceram no México, sobretudo na capital, como uma novidade exuberante, quase mágica. Rapidamente seus usos e práticas muito diversificadas penetraram no cotidiano das cidades, formando novas formas de escuta, ouvintes e mercado cultural, desempenhando papel central nas transformações culturais do período.
Arquivologia musical aplicada aos acervos brasileiros: bases teóricas e soluções práticas. Coordenação: Prof. Dr. Paulo Castagna. Financiamento CNPq
Arquivos Sonoros e Discografia Brasileira em 78 rotações: a pesquisa concentra-se na formação de uma Discografia Brasileira em 78 rotações e na organização de Arquivos Sonoros. O objetivo, além de reunir esse vasto material criativo relacionado ao passado da cultura sonora brasileira, é divulgar esses conteúdos de maneira pública.
Atlas – Atlântico Sensível.
Coordenação: Prof. Dr. Ivan Vilela Pinto. Financiamento INET-Universidade de Aveiro.
Batista Júnior: práticas de uma nova cultura fonográfica no início do século XX.
Vários artistas experimentaram inúmeras formas de linguagem sonora no início das práticas fonográficas no Brasil, antes que a música e a canção se tornassem seu principal produto cultural. Batista Júnior foi um desses criativos artistas populares que gravou dezenas de fonogramas com várias experiências sonoras.
Prof. Dr. José Geraldo Vinci de Moraes. Financiamento FAPESP.
Coleção musicográfica do Conservatório Dramático e Musical de São Paulo (1906-2006): inventariação, história arquivística, avaliação patrimonial e viabilização da pesquisa pública na seção processada. Coordenação: Prof. Dr. Paulo Castagna. Financiamento FAPESP.
Conexões culturais transatlânticas: São Paulo na rota das companhias de teatro musicado (1914-1934).
Profa. Dra. Virginia Bessa. Financiamento FAPESP.
Cultura radiofônica e produção musical nas primeiras décadas da radiodifusão em São Paulo
Do início da radiofonia em São Paulo, nos anos 1920, até meados da década de 1940, se testemunhou uma expansão significativa da radiodifusão paulistana em vários aspectos interdependentes: o crescimento do número de emissoras; a ampliação do comércio e consumo de equipamentos eletrônicos; a transição de um cenário amador para a exploração de um modelo comercial; a profissionalização dos artistas e técnicos; a transformação nos padrões musicais e também da escuta privada e doméstica. As práticas adotadas pelos sujeitos que vivenciaram esta experiência – empresários, anunciantes, produtores, músicos, ouvintes etc. – se mostraram bastante significativas, tanto na conformação de uma moderna indústria da cultura, como na criação de uma nova cultura musical, a qual este estudo buscou compreender e analisar.
Desenvolvimento musical em São Paulo e Minas Gerais no Segundo Reinado e Primeira República: Um estudo sistemático dos registros da atividade, produção e ensino musical, nos almanaques, anuários, relatórios, sinopses, legislação e anais legislativos paulista.
Coordenação: Prof. Dr. Paulo Castagna.
Escritas da história da música popular urbana
A investigação aborda algumas narrativas sobre a música popular urbana elucidando o fluxo dinâmico do qual elas resultam, procurando (re)construir a história que as inventou, sobretudo com a participação de mulheres como Mariza Lira e Eneida de Moraes. Sediados nos órgãos de imprensa e outras mídias, eles se debruçaram sobre a música popular urbana, um objeto até então ignorado pela intelligentsia brasileira, construindo uma abordagem historiográfica específica sobre o tema
Coordenação Profa. Dra. Flávia Guia
Escutando os mortos. Dilemas na formação de um novo território historiográfico.
Geralmente surdos aos sons, os historiadores trataram de incorporar nas últimas décadas de maneira sistemática os estudos dos sons ao território historiográfico. Esta pesquisa é uma contribuição para debater os dilemas teóricos e metodológicos que envolvem a questão
Coordenação: Prof. Dr. José Geraldo Vinci de Moraes. Financiamento FAPESP.
Link 1: https://www.scielo.br/j/topoi/a/jFBNYFW9vzmQhdLFsPN4jxm/abstract/?lang=pt
Link 2: https://www.scielo.br/j/rbh/a/XLhxY7yFHnTGVyXSywvpcDm/?lang=pt
Estudos da Música e do Som.
Coordenação: Prof. Dr. Cacá Machado.
Estudos do passado da cultura e da música popular em Cuba, vistos através da literatura e imprensa populares, que criaram uma vigorosa e diversificada rede de comunicação por meio dos conhecidos Cordéis.
Giros acústicos: trajetórias do pianista Louis Gottschalk entre Nova Orleans, Havana e Rio de Janeiro no século XIX.
Coordenação: Prof. Dr. Cacá Machado.
Historiografia e escrita da música popular.
Em meados do século XX um grupo composto de jornalistas, colecionadores e críticos da música popular construiu, ainda que de maneira intuitiva, um complexo circuito intelectual com fortes tonalidades historiográficas. Autores como Almirante, Jota Efegê, Mariza Lira, Lúcio Rangel, Edigar de Alencar e Ary Vasconcelos foram decisivos para o reconhecimento cultural e institucional da música popular urbana. Essa investigação pretende discutir criticamente como as experiências desses personagens foram determinantes para formar um território próprio e inventar uma historiografia para a música popular.
Coordenação: Prof. Dr. José Geraldo Vinci de Moraes. Financiamento CNPq.
História social da música caipira.
Coordenação: Prof. Dr. Ivan Vilela Pinto.
O folclore e a escrita da história da música popular
Essa pesquisa analisa de que maneira a cultura popular coletada sob a forma de cantos, contos, provérbios e brincadeiras infantis foi tratada pela folclorista e professora mineira Alexina de Magalhães Pinto (1870-1921), considerada pioneira na aplicação das diversas formas da cultura oral à pedagogia. A produção bibliográfica da folclorista e a historiografia sobre o tema, ajudam a revelar e/ou (re) construir os conflitos, tensões e projetos dessa conjuntura histórica marcada pela preocupação com a construção de uma identidade nacional brasileira.
Coordenação Profa. Dra. Flávia Guia
O mundo do violão em São Paulo: processos de consolidação do circuito do instrumento na cidade (1890-1932).
A pesquisa investiga o estabelecimento do circuito do violão em São Paulo. Busca-se detectar os agentes que deram sustentação às práticas em torno do instrumento e localizar o repertório cultivado pelos primeiros instrumentistas em atuação na cidade.
Coordenação: Profa. Dra. Flávia Prando.
Primórdios da indústria fonográfica paulistana.
A investigação pesquisas e discute os inúmeros processos e dilemas culturais enfrentados pela indústria fonográfica paulistana no início do século XX.
Coordenação Profa. Dra. Camila Koshiba Gonçalves.
Som e escuta no teatro musicado de São Paulo (1914-1934).
Coordenação: Profa. Dra. Virginia Bessa. Financiamento CNPq.
Sons, ruídos e escutas urbanas. Práticas de uma nova cultura sonora no início do século XX.
No início do século XX foram desenvolvidas várias e novas experiências sonoras indicando uma evidente mudança das práticas sociais e o estabelecimento de uma nova cultura sonora. A partir do inventário dessa cultura sonora, se pretende compreender os conflitos vividos no período e as tensões das políticas desenvolvidas ao longo desse processo, bem como compreender as dificuldades e desafios em realizar um mapeamento do mundo sonoro não musical do passado.
Coordenação: Prof. Dr. José Geraldo Vinci de Moraes. Financiamento CNPq
Violões da velha São Paulo.
A pesquisa é um trabalho de musicografia que reconstruiu várias composições e a trajetória de vários violonistas do final do século XIX e o início do século XX. O estudo reuniu três álbuns com partituras esquecidas ou inéditas.
Coordenação: Profa. Dra. Flávia Prando.
Zoo-sonoridades urbanas:os animais e a composição da paisagem sonora, auditiva e ambiental da cidade de São Paulo (dos impactos da Revolução Científico-Tecnológica de 1870 aos desafios da Agenda 2030 da ONU)
Esta linha de pesquisa tem por objetivo analisar, por meio de abordagens históricas e/ou interdisciplinares, as múltiplas relações entre os sons produzidos e/ou ouvidos nos espaços públicos urbanos por animais, por seres humanos e por fenômenos naturais a partir de 1870. Pesquisa em andamento: (I)materialidades do carro de boi na história da cidade de São Paulo e seus arredores: cultura material e cultura sonora (de meados do século XIX aos anos 20)
Coordenação Prof.Dr. Nelson Aprobato Filho